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Diretora da Cambridge Analytica discutiu eleições nos EUA com Assange

Encontro desperta suspeita de envolvimento do WikiLeaks no escândalo sobre o uso de dados de usuários do Facebook na eleição de 2016 nos EUA

Por Da Redação
Atualizado em 6 jun 2018, 19h42 - Publicado em 6 jun 2018, 15h13

Uma diretora da empresa Cambridge Analytica reuniu-se em fevereiro do ano passado com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para conversar sobre as eleições nos Estados Unidos realizadas meses antes, revelou nesta quarta-feira 6 o jornal britânico The Guardian.

A Cambridge Analytica está no centro da polêmica envolvendo o Facebook e a utilização de dados de milhões de usuários da rede social. Segundo denúncia, a empresa teria usado as informações pessoais para beneficiar o republicano Donald Trump nas eleições americanas de novembro de 2016.

A investigação publicada nesta segunda pela The Guardian aproxima a Cambridge do WikiLeaks e desperta questionamentos sobre o envolvimento da organização de vazamentos de dados e do próprio Julian Assange com o escândalo do Facebook.

Segundo o jornal britânico, os registros de visitantes de Assange na embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado desde 2012, indicam que Britany Kaiser, então diretora da Cambridge Analytica, reuniu-se com o ativista australiano em 17 de fevereiro de 2017.

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O jornal cita também documentos enviados ao Comitê da Câmara dos Comuns do Reino Unido, que mantém aberta uma investigação sobre a propagação de notícias falsas, assim como ao Comitê Judicial do Senado dos Estados Unidos.

Segundo esses documentos, o encontro entre Kaiser e Assange serviu para “abordar as eleições americanas”.

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Informações coletadas pelo Guardian de autoridades britânicas e americanas sugerem, além disso, que Kaiser pode ter enviado “pagamentos em criptomoedas e doações ao WikiLeals”.

A ex-diretora da Cambridge Analytica testemunhou, em abril, no comitê de Assuntos Digitais, Cultura, Veículos de Imprensa e Esportes da Câmara dos Comuns, que investiga o uso de fake news para influenciar resultados eleitorais.

Na ocasião, Kaiser admitiu que alguns funcionários da companhia mantiveram contatos com advogados que, por sua vez, tinham representado Assange em outros casos, mas negou ter feito o papel de intermediária.

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(Com EFE)

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