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Assange classifica biografia como ‘memórias prostituídas’

Texto não autorizado foi escrito após 50 horas de entrevistas com o ativista

Por Da Redação
22 set 2011, 09h07
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  • Uma biografia de Julian Assange chega às prateleiras da Grã-Bretanha nesta quinta-feira, apesar da rejeição do fundador do site WikiLeaks. Assange tentou romper o contrato com a editora após ler sua primeira versão, considerada por ele “memórias prostituídas”.

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    No livro intitulado Julian Assange: uma biografia não autorizada, que teve alguns trechos publicados pelo jornal The Independent nesta quinta-feira, Assange se declara “um pouco autista, como todos os hackers”, afirma que o governo dos Estados Unidos quis preparar uma “armadilha” para ele e nega categoricamente ter estuprado duas mulheres na Suécia.

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    O diretor do WikiLeaks, que divulgou milhares de documentos comprometedores dos governos de todo o mundo em seu site, garante que seu processo de extradição é uma farsa e que teve relações sexuais consentidas com as duas mulheres. Nos fragmentos do livro que o jornal britânico publica nesta quinta-feira, Assange relata onde aconteceram seus encontros na Suécia com as mulheres que o acusam de abuso sexual.

    A biografia não autorizada foi escrita por Andrew O’Hagan depois de 50 horas de entrevistas com o ativista, que após ler o primeiro capítulo tentou romper o contrato com a editora escocesa Canongate. Julian Assange espera que o Tribunal Superior de Londres se pronuncie sobre sua possível extradição para a Suécia.

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    Entrevista – Assange lembra que quando chegou à Suécia, em 11 de agosto de 2010, foi informado por um de seus contatos em uma agência de serviços secretos que o governo americano reconhecia que seria difícil processá-lo, mas considerava lidar com Assange “de forma ilegal”.

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    “A fonte especificou o que isso significava: encontrar algum tipo de vínculo entre Bradley Manning – o soldado acusado de ser a principal fonte nos vazamentos de mensagens diplomáticas – e o WikiLeaks, e se isso não fosse possível, usariam outras maneiras”, relatou Assange.

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    Entre os meios ilegais, o australiano deu vários exemplos: “colocar drogas em meus pertences, ‘encontrar’ pornografia infantil em meu computador e procurar uma forma de me envolver em acusações de conduta imoral”. Na passagem divulgada do livro, o australiano narra como aconteceram os encontros com as mulheres que o acusam de abusos sexuais e nega categoricamente tê-las estuprado.

    “Não estuprei essas mulheres, e não consigo imaginar o que os levou a pensar nisso, exceto que houvesse malícia, um plano conjunto para me prejudicar ou um mal-entendido entre elas”, garante Assange. O australiano fala do início do WikiLeaks e revela que após decidir usar os governos e as instituições como “alvos”, soube que sua vida “nunca voltaria a ser a mesma”.

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    (Com agência EFE)

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