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Assad diz que Turquia “pagará caro” por apoio aos rebeldes sírios

Ditador afirmou que primeiro-ministro turco é um “fanático” que desestabilizou a região

Por Da Redação
4 out 2013, 11h02
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  • O ditador Bashar Assad afirmou que a Turquia pagará caro por seu apoio aos rebeldes que lutam para derrubar o regime sírio. A declaração foi feita em entrevista a um canal ao canal de TV turco Halk-TV, que faz oposição ao primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. O ditador se referiu aos rebeldes como “terroristas”.

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    “Em um futuro próximo (a presença de terroristas) terá consequências para a Turquia. E a Turquia pagará muito caro”, declarou Assad. “Não se pode utilizar o terrorismo como se fosse uma carta e guardá-la no bolso, porque o terrorismo é como um escorpião que não hesita em picar você”, disse o presidente sírio.

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    O governo de Recep Tayyip Erdogan já foi próximo de Assad no passado, mas nos últimos anos tem demonstrado hostilidade contra regime sírio e passou a ser um dos principais apoiadores dos rebeldes. Na entrevista, o ditador também fez acusações específicas contra o primeiro-ministro.

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    “Tudo o que (Erdogan) diz sobre a Síria e seu povo são mentiras, nada mais. O que o povo turco deve saber é o quão fanático é Erdogan. Não tem os mínimos valores éticos mais”, disse Assad. “O governo de Erdogan é responsável pela destruição da infraestrutura da Síria. É responsável por destruir a estabilidade não só da Síria, mas de toda a região”, concluiu Assad.

    As declarações de Assad foram divulgadas um dia após o parlamento turco ter renovado por mais um ano a autorização para que o governo envie tropas à Síria em caso de necessidade. A autorização havia sido aprovada no ano passado após morteiros disparados pelas forças sírias na fronteira entre os dos países terem atingindo e matado cinco cidadãos turcos.

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    Fronteira – A relação entre os dois países voltou a se deteriorar em maio deste ano, quando um atentado com dois carros-bomba na cidade turca de Reyhanli, a oito quilômetros da fronteira com a Síria, matou cerca de cinquenta pessoas.

    Logo após o ataque, autoridades da Turquia, afirmaram suspeitar que uma organização terrorista vinculada aos serviços secretos sírios foi responsável pelas explosões. Mas alguns veículos de comunicação e políticos da oposição afirmaram que a rede Al Qaeda foi responsável pelo atentado, o que levou alguns setores do país a levantar dúvidas sobre a política do governo turco em relação aos rebeldes sírios, que contam com radicais muçulmanos em algumas de suas fileiras.

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    Na quarta-feira, o Ministério do Interior da Turquia voltou a abordar o assunto e disse que as alegações de que a Al Qaeda foi responsável pelos ataques são “falsas” e que o governo tem provas de que o regime sírio tem relação com o ataque.

    (Com agências Reuters, France-Presse e EFE)

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