Armas químicas da Síria não devem ser removidas no prazo
Data limite para a retirada dos agentes tóxicos é nesta terça-feira. Segundo o órgão responsável pela remoção, condições de segurança causaram o atraso
Por Da Redação
31 dez 2013, 01h13
O grupo encarregado de supervisionar e desmantelar o programa de armas químicas da Síria provavelmente não vai conseguir cumprir o prazo estabelecido para a retirada dos agentes tóxicos mais perigosos do país, como gás mostarda, sarin e VX. A data limite para a remoção desses agentes se encerra nesta terça-feira, no último dia do ano. O restante do armamento químico deve ser retirado até 5 de fevereiro.
A proposta para a destruição das mais de 1 000 toneladas do arsenal químico sírio foi estabelecida em um pacto entre Estados Unidos e Rússia, que evitou uma intervenção militar americana no país árabe, mergulhado em uma guerra civil desde o início de 2011.
Atraso – Durante o fim de semana, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e a Organização das Nações Unidas (ONU) já haviam adiantado que provavelmente não seria possível terminar a remoção dos agentes tóxicos dentro do prazo. Nesta segunda, um porta-voz da Opaq confirmou que a situação permanece inalterada.
Vencedora do Nobel da Paz de 2013, principalmente por causa de seu papel na destruição do arsenal químico sírio, a Opaq creditou o atraso a uma série de fatores, como a volatilidade nas condições de segurança na Síria, que teria limitado o planejamento para a retirada dos gases. Além disso, o mau tempo e desafios logísticos também teriam atrapalhado a missão.
De acordo com o porta-voz da Opaq, ainda não há um novo prazo para que a organização complete a tarefa, mas a situação será reavaliada em um encontro do quadro executivo do grupo em 8 de janeiro.
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(Com Estadão Conteúdo)
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