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Argentina e Brasil ratificam Atlântico Sul ‘sem armas nucleares’

Por Evaristo Sa
5 set 2011, 19h55

Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Argentina, Arturo Puricelli, ratificaram o compromisso de manter o Atlântico Sul como zona de paz e livre de armas nucleares, entre outros pontos de uma declaração conjunta assinada nesta segunda-feira em Buenos Aires.

Durante a reunião, os dois ministros revisaram a agenda de cooperação bilateral em matéria de defesa, indicou uma nota de imprensa do ministério argentino.

“Para o Brasil, nada foi mais importante que a aproximação com a Argentina, superando rivalidades históricas”, disse Amorim à imprensa, em sua primeira visita oficial à Argentina como ministro da Defesa, cargo que assumiu há um mês, depois de atuar como chanceler durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em linha com o acordado entre as presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff em julho passado, os ministros resolveram “aprofundar ações destinadas a desenvolver uma agenda de cooperação bilateral em matéria de defesa no contexto da aliança estratégica entre ambos os países”.

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Nesse cenário, identificaram áreas de interesse comum, como “a manutenção do Atlântico Sul como zona de paz e cooperação e livre de armas nucleares”, segundo o comunicado à imprensa.

Os dois ministros analisaram também a possibilidade de realizar treinamentos conjuntos, com a eventual participação de outros países.

Resolveram coordenar posições sobre a Missão das Nações Unidas no Haiti (Minustah) assim como de ações e posturas no Conselho de Defesa Sul-Americano da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e outros fóruns.

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Também defendem aprofundar a troca de formação e capacitação especialmente em engenharia de defesa e aumentar a cooperação em matéria de treinamento e apoio logístico.

Os governos resolveram também avançar no desenvolvimento de veículos blindados e cooperar em matéria de indústria naval e aeroespacial.

Outro objetivo é o de “concluir em breve” o processo de assinatura de um acordo entre os dois governos sobre medidas de segurança para a proteção de informação confidencial em matéria de defesa, segundo o comunicado.

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