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Arábia Saudita e aliados pedem que cidadãos deixem o Líbano

Kuwait e Emirados Árabes Unidos seguiram os sauditas em sua decisão após a renúncia do primeiro-ministro libanês

Por Da redação
9 nov 2017, 22h28
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  • Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos pediram nesta quinta-feira aos seus cidadãos que deixem o Líbano. A medida é uma resposta à renúncia do primeiro-ministro libanês Saad Hariri, que afirmou que não voltaria a seu país por medo de ser assassinado.

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    Hariri fez esse anúncio no sábado, durante uma visita à Arábia Saudita. O premiê acusou a organização xiita Hezbollah e seu aliado Irã de ter “o controle” do Líbano.

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    “Devido à situação no Líbano, o reino pede aos seus nacionais que visitam ou vivem no Líbano para sair o mais rápido possível e aconselha seus cidadãos a não viajar” para esse país, indicou uma fonte do Ministério saudita das Relações Exteriores, citada pela agência de notícias estatal SPA.

    Horas depois, o Kuwait também pediu a “todos os seus cidadãos que abandonem imediatamente o Líbano” e evitem viajar para lá por precaução, informou a agência KUNA, citando uma fonte do Ministério das Relações Exteriores. A chancelaria dos Emirados Árabes Unidos também fez um anúncio similar.

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    Há mais de uma década, o Líbano é marcado por uma divisão profunda entre o campo liderado por Hariri, um sunita apoiado pelos sauditas, e aquele liderado pelo Hezbollah xiita, apoiado pelo regime sírio e pelo Irã. A Arábia Saudita, de maioria sunita, e o Irã, xiita, conduzem uma guerra de influência na região.

    A divisão libanesa tornou-se evidente em 2005, quando o ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, pai do primeiro-ministro demissionário, foi assassinado. O regime do presidente sírio Bashar Assad foi acusado desse assassinato e cinco membros do Hezbollah ainda são julgados pelo mesmo crime ​​por um tribunal internacional.

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    Saad Hariri se renuniu hoje com o embaixador da França na Arábia Saudita, François Gouvette, e com o chefe da delegação da União Europeia (UE), Michele Cervone d’Urso, em Riad. O encontro dissipou rumores de que ele estava em prisão domiciliar.

    A renúncia do primeiro-ministro ainda não foi aceita pelo presidente do Líbano, Michel Aoun, que espera o retorno de Hariri ao país para saber os reais motivos da decisão

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    (Com AFP e EFE)

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