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Após beijo polêmico, líder filipino promete renunciar se houver protestos

Rodrigo Duterte é conhecido por declarações e atos polêmicos

Por Da Redação
6 jun 2018, 12h46
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  • O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou que vai renunciar caso aconteçam grandes protestos de mulheres contra ele, segundo informações publicadas nesta quarta-feira (6) pela imprensa local. No domingo (3), ele causou polêmica em um ato público na Coreia do Sul, onde beijou uma mulher nos lábios.

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    “Se suficientes mulheres assinarem uma petição para a minha renúncia, eu farei isso”, disse Duterte, ontem à noite, quando regressou ao país após sua visita oficial à Coreia do Sul. Ele ainda defendeu o beijo, afirmando que todos gostaram. “Foi um espetáculo e todo mundo gostou. Não faço em público, se houver más intenções”, acrescentou.

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    No último domingo, durante um evento realizado com a diáspora filipina na capital sul-coreana, Duterte chamou duas mulheres ao palco com a desculpa de presentear-lhes com um livro, e pediu a uma delas um beijo nos lábios como compensação. A mulher, casada, no início hesitou, mas depois se deixou beijar nos lábios sob os gritos de euforia do público de filipinos na sala.

    O comportamento do líder foi qualificado de machista e criticado por várias organizações de mulheres filipinas.

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    No retorno ao seu país, Duterte afirmou que o beijo é parte de seu “estilo” de fazer política, segundo o site de notícias Rappler. “Durante os dias em que ele fazia campanha para a prefeitura (de Davao), beijava todas as mulheres nos lábios”, afirmou os políticos, que antes de assumir a presidência, governou durante mais de duas décadas a maior cidade do sul do país.

    O presidente filipino, de 73 anos, mulherengo confesso e conhecido pelos seus frequentes discursos fora de tom, já foi objeto de polêmica em várias ocasiões por comentários considerados sexistas, misóginos ou depreciativos para as mulheres.

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    Em fevereiro deste ano, por exemplo, pediu aos militares que disparassem nas “vaginas” das guerrilheiras comunistas para que não tivessem filhos.

    Antes de chegar à presidência, em junho de 2016, desencadeou fortes protestos por contar uma piada sobre uma freira australiana estuprada e assassinada durante um motim em uma prisão em 1989

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    (Com EFE e AFP)

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