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Ao menos doze mortos em dois atentados no Iraque

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25 jun 2012, 16h06

Ao menos 12 pessoas foram mortas e 39 ficaram feridas em dois atentados nesta segunda-feira ao sul e ao norte da capital iraquiana Bagdá, segundo fontes médicas e da segurança.

Um carro-bomba explodiu no início da noite próximo de um campo de futebol em Hilla, 95 km ao sul de Bagdá, matando oito pessoas e ferindo 32, indicou o policial Ali Khassem e o médico Saad al-Khafaji, do hospital da cidade.

Uma outra bomba que explodiu em uma estrada de Baquba (60 km ao norte de Bagdá) deixou mais quatro mortos e sete feridos, de acordo com um coronel da polícia e uma fonte hospitalar.

Na sexta-feira, uma série de ataques provocou a morte de 12 pessoas no Iraque.

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As novas vítimas elevam para pelo menos 173 o número de pessoas mortas em atentados no Iraque desde uma primeira séria de ataques simultâneos em 13 de junho, bastante acima das 132 vítimas registradas nas estatísticas oficiais de todo o mês de maio.

No dia 13 de junho, 72 pessoas morreram em ataques anti-xiitas reivindicados pela Al-Qaeda. Três dias depois, 32 pessoas foram mortas na explosão de dois carros-bomba na capital, durante uma cerimônia xiita.

Os xiitas são ao lado forças de segurança iraquianas alvos privilegiados de grupos armados sunitas.

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O Iraque vive há meses uma crise política que eclodiu em dezembro de 2011, no momento da retirada das últimas tropas americanas do país, sob a liderança do Iraqiya, bloco laico dominado por sunitas. Os líderes curdos e sadristas, desde então, também entraram em conflito com o primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, que é chamado por eles de “ditador”.

O presidente iraquiano, Jalal Talabani, não aceitou receber o pedido de censura contra Maliki, que chegou ao poder em 2006 e permaneceu após as eleições legislativas de 2010, alegando falta de apoio necessário dos deputados para prosseguir com tal medida.

O presidente do Parlamento, Osama al-Nujaifi, declarou na semana passada que os deputados anti-Maliki pedirão em breve uma audição com o primeiro-ministro em mais uma tentativa de obter um voto de censura.

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