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Annan pede que ONU adie voto de resolução sobre a Síria

Enviado especial considera que existe 'margem para um acordo' com a Rússia

Por Da Redação
18 jul 2012, 12h24
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  • O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que adie a votação prevista para esta quarta-feira sobre um projeto de resolução ocidental que ameaça com sanções o regime de Bashar Assad e ao qual a Rússia se opõe.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
    3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

    Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’

    Annan apresentou o pedido porque considera que existe “margem para um acordo” com a Rússia após seus contatos com Moscou nos últimos dias, segundo fontes diplomáticas. Após uma rápida reunião, os membros permanentes do principal órgão de decisão das Nações Unidas aceitou o pedido e estabeleceu o horário de votação para amanhã, quinta-feira, às 11h (em Brasília).

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    Também nesta quarta, o novo ministro de Defesa da Síria, general Fahad Jassim al Freij, afirmou que o atentado que matou seu antecessor, o cunhado, o ministro do Interior e um assistente do ditador Assad, não fará o exército desistir de manter sua luta contra os “terroristas”. “Essa ação covarde e criminosa não nos afastará da luta contra as organizações criminosas terroristas”, disse o ministro e vice-comandante das Forças Armadas à rede de TV estatal.

    Os insurgentes sírios aplicaram nesta quarta um golpe brutal contra o regime de Damasco com o assassinato do ministro da Defesa, Dawoud Rajiha, e o vice-titular da pasta, Assef Shawkat, que é cunhado de Assad, além do ministro do Interior, Mohammed Ibrahim al-Shaar, e do general Hassan Turkmani, assistente do presidente sírio. Os três, assim como outros ministros e autoridades de segurança, participavam de uma reunião em um edifício governamental em Damasco.

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    “As Forças Armadas não vão retroceder em sua sagrada missão de perseguir essas organizações terroristas criminosas e amputar suas mãos”, ressaltou. O ministro também disse que as vítimas do atentado são consideradas “mártires”. Nascido na província de Hama, Freij ocupava o cargo de chefe do estado-maior desde agosto de 2011, substituindo Rajiha quando este foi nomeado como ministro da Defesa.

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    Diplomacia – Para os Estados Unidos, a situação na Síria está “fora de controle”, conforme afirmou o secretário americano de Defesa, Leon Panetta, durante uma coletiva de imprensa no Pentágono. “A comunidade internacional precisa pressionar ao máximo (o presidente Assad) para que ele faça o que é correto: abandonar (o poder) e permitir uma transição pacífica”, disse Panetta, acompanhado pelo ministro britânico da Defesa, Philip Hammond.

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    “É óbvio que o que está acontecendo na Síria representa uma escalada real dos combates. A violência só piorou e a perda de vidas só tem aumentado”, assegurou o secretário de Defesa. Já Hammond acrescentou que está “absolutamente de acordo” com Panetta sobre o fato de que a situação está fora de controle, “enquanto a violência se aproxima do coração do regime”.

    Já a Rússia condenou o “atentado odioso” e afirmou que deseja que os autores sejam identificados e castigados, segundo comunicado do ministério das Relações Exteriores, que denunciou uma “nova tentativa de desestabilização da situação na Síria”.

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    (Com agências EFE e France-Presse)

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