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Alemães rejeitam acordo com Grécia, diz pesquisa

Ministro das Finanças da Alemanha sugeriu que os gregos saiam temporariamente da zona do euro para resolver seus problemas financeiros

Por Da Redação
19 jul 2015, 11h04
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  • Mais da metade dos entrevistados em uma pesquisa da YouGov, feita com 1.380 alemães, acredita que o acordo com a Grécia é uma má ideia e que o país deveria deixar a zona do euro, em vez de obter mais ajuda, revelou a edição deste domingo do jornal local Die Welt. A enquete apontou uma falta de entusiasmo sobre a votação de sexta-feira, em que legisladores na Alemanha aprovaram as negociações de um terceiro resgate para a Grécia. No resultado, 56% dos alemães questionados disseram que o plano para acordo é ruim e 48% preferem a saída do país grego da zona do euro. Apenas um terço disse claramente que gostaria que a Grécia continuasse sendo um membro do bloco.

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    O clima de divergência também afetou a política do país. O ministro da Economia alemão Sigmar Gabriel criticou o ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble em entrevista na televisão, que será transmitida pelo canal ZDF ainda neste domingo, por sugerir que a Grécia poderia sair da zona do euro por cinco anos para resolver seus problemas financeiros.

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    Gabriel descartou a ideia em um sinal de aumento de tensões dentro da coalisão entre o seu Partido Social-Democrata (PSD) e os conservadores da chanceler Angela Merkel sobre a crise da dívida grega. “Na minha opinião não foi sensível fazer esta sugestão como sugestão alemã”, disse Gabriel, que também é vice-chanceler, em partes da entrevista divulgadas antes da transmissão.

    Gabriel disse que Schaeuble, membro do bloco conservador de Merkel, provocou o PSD, parceiro júnior na coalisão. “Diria que deviam ter feito diferente, especialmente porque ele sabe que nós, social-democratas, estamos preparados para falar sobre a Grécia deixando a zona do euro somente no caso de os gregos quererem isso”, disse Gabreil. Angela adotou uma postura mais suave do que a de Schaeuble, mas, em entrevista à revista Der Spiegel, o ministro das Finanças minimizou a diferença. “Não somos sempre da mesma opinião, mas estamos no mesmo caminho.”

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    (Da redação com Estadão Conteúdo e Reuters)

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