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Europa aprova empréstimo emergencial de 7 bilhões de euros para a Grécia

Decisão ocorre um dia depois de o parlamento grego aprovar parte das medidas de austeridade exigidas pelos países da zona do euro para liberar o socorro financeiro

Por Da Redação
16 jul 2015, 11h58

Os ministros das Finanças dos países da zona do euro, que constituem o Eurogrupo, deram sinal verde nesta quinta-feira para liberar o empréstimo emergencial de 7 bilhões de euros para a Grécia. O objetivo é garantir que o país consiga cumprir seus compromissos financeiros mais urgentes enquanto fecha os detalhes do acordo para receber um socorro de até 86 bilhões de euros. Esse plano de longo prazo também recebeu o aval do Eurogrupo na reunião realizada nesta quinta-feira.

A decisão ocorre no dia seguinte ao da aprovação no parlamento grego de parte das medidas de austeridade exigidas pelos credores europeus para a concessão do socorro financeiro. “O Eurogrupo saúda a adoção pelo Parlamento grego de todos os compromissos especificados no comunicado da zona do euro de 12 de julho”, informou os ministros em comunicado. As propostas de austeridade provocaram um racha no partido do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, o Syriza, e se tornaram alvo de protestos violentos em Atenas, mas foram aprovadas por folgada maioria no Legislativo.

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Nesta quinta, o Banco Central Europeu (BCE) também decidiu ampliar por uma semana a linha de liquidez emergencial aos bancos gregos, a chamada “ELA”, em 900 milhões de euros. A medida visa abrir caminho para a reabertura dos bancos, que estão fechados por falta de recursos desde o dia 29 de junho. Uma fonte ouvida pela agência Reuters afirmou que as instituições financeiras devem voltar a funcionar a partir da próxima segunda-feira.

“As coisas mudaram agora”, disse presidente da instituição, Mario Dragh. Ele também afirmou que “todas as evidências sugerem que o BCE será pago pela Grécia no dia 20 de julho”, em referência ao vencimento de uma dívida de 3,5 bilhões de euros que o país tem com a instituição.

Refutando críticas de que o BCE asfixiou os gregos com falta de dinheiro para conseguir o acordo, Dragh argumentou que os maiores problemas coincidiram com eventos políticos, como a eleição de janeiro e o colapso nas conversas sobre o resgate em junho. “Portanto, essas observações de que não havia assistência de liquidez suficiente ou que houve uma corrida aos bancos causada pelo BCE são bastante injustificadas e certamente infundadas”, acrescentou ele. O presidente do BCE também disse que trabalha com a premissa de que a Grécia continuará na zona do euro.

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(Da redação)

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