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Agiotas chineses oferecem empréstimos para estudantes em troca de fotos nuas

No esquema ilegal, as jovens deveriam enviar fotos como garantia de que pagariam as dívidas, ou as imagens seriam publicadas na internet

Por Da Redação
15 jun 2016, 15h58
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  • Agiotas que atuam na internet na China estão coagindo estudantes universitárias a oferecerem fotos nuas, em troca de empréstimos financeiros. Segundo o jornal estatal Beijing Youth Daily, as jovens enviam imagens segurando suas carteiras de identidade como garantia, sob ameaça de que serão publicadas on-line caso não paguem suas dívidas.

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    O esquema estaria atraindo estudantes do país porque oferece empréstimos duas a cinco vezes maiores do que aqueles disponíveis de forma legal, o que permite o pagamento das altas anuidades das universidades chinesas. De acordo com a imprensa estatal, as negociações são intermediadas pelo site Jiedaibao, onde pessoas podem pedir e oferecer dinheiro por meio de seus próprios acordos, normalmente entre familiares e amigos.

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    Alguns usuários do site parecem estar se aproveitando de jovens com pouca experiência financeira para fazer acertos desleais. Uma estudante universitária da província de Jiangsu, que se identificou como Lin Xiao, contou ao Beijing Youth Daily que queria iniciar um pequeno empreendimento em fevereiro e, por isso, concordou em enviar fotos nuas em troca de 120.000 yuan (cerca de 63.000 reais).

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    Em quatro meses, as dívidas de Xiao duplicaram. Diante das ameaças dos agiotas, ela teve de pedir ajuda financeira à família para evitar que suas fotos fossem publicadas na internet.

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    Um porta-voz do site de negociações afirmou ao jornal britânico The Guardian que a empresa condena este tipo de empréstimo e está disposta a ajudar a polícia em qualquer investigação. “Isso é tirar vantagem da plataforma on-line para operar um negócio ilegal off-line”, comentou. Em reportagem anterior do Beijing Youth Daily, um representante anônimo do Jiedaibao disse que o site não tinha controle sobre exigências extras feitas pelos credores em um “acordo privado de troca”.

    (Da redação)

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