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Achados na Argentina restos de mamífero de 93 milhões de anos

O crânio de um pequeno mamífero do Cretáceo tardio da América do Sul, que viveu há 93 milhões de anos, foi encontrado na Patagônia, anunciaram esta quinta-feira cientistas argentinos, que o batizaram de ‘Cronópio’ inspirados em um personagem do escritor Julio Cortázar. O mamífero media de 10 a 15 centímetros e tinha grandes caninos, segundo […]

Por Daniel Garcia
3 nov 2011, 16h37
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  • O crânio de um pequeno mamífero do Cretáceo tardio da América do Sul, que viveu há 93 milhões de anos, foi encontrado na Patagônia, anunciaram esta quinta-feira cientistas argentinos, que o batizaram de ‘Cronópio’ inspirados em um personagem do escritor Julio Cortázar.

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    O mamífero media de 10 a 15 centímetros e tinha grandes caninos, segundo uma reconstituição do animal apresentada nesta quinta-feira durante coletiva celebrada na Universidade Maimónides de Buenos Aires.

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    “Na época dos dinossauros, nenhum mamífero superava o tamanho de um rato e podia fazer o que quisesse debaixo da terra e de noite, mas não à vista dos dinossauros”, afirmou Sebastián Apesteguía, um dos três cientistas autor da descoberta, publicada na edição desta quinta-feira da revista científica britânica Nature.

    Pesquisador do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conicet) na Universidade Maimónides, Apesteguía e seus colegas, Leandro Gaetano e Guillermo Rougier, encontraram o crânio em um sítio paleontológico na província de Rio Negro (sul), conhecido como ‘La Buitrera’.

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    ‘La Buitrera’ é considerada uma janela para estudar como eram os animais pequenos e médios há mais de 93 milhões de anos, e ali já foram encontrados fósseis de uma serpente com patas e de um dinossauro parente dos velociraptores, que foi chamado buitreraptor.

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    A descoberta do crânio possibilita reconhecer a anatomia deste tipo de animal, pequeno como um rato e com grandes caninos, que seus descobridores acharam parecido ao ‘Scrat’, simpático esquilo protagonista de ‘A Era do Gelo’, o popular filme de animação americano.

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    O nome Cronópio foi “uma singela homenagem a Cortázar, que me influenciou por toda a vida”, afirmou Rougier, que está nos Estados Unidos, ao jornal La Nación.

    “Este fóssil nos surpreendeu muito por suas características peculiares e decidimos dar a ele o nome dos cronópios, estes seres estranhos e afáveis que vão de esferas verdes e pegajosas a seres semi-humanos”, explicou o cientista.

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    Na América do Sul, até agora se conheciam mamíferos do Cretáceo Inferior, mas o Cronópio é o primeiro do Cretáceo superior, daí sua importância, informou o Conicet em um comunicado.

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