Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A confissão da Rússia que explica o curso da guerra na Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores de Moscou, Sergey Lavrov, admitiu que Moscou pretende destituir o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

Por Amanda Péchy
25 jul 2022, 11h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro – e falhou em tomar a capital, Kiev –, Moscou tem sido propositalmente omissa em relação aos seus objetivos. A estratégia pode dever-se, em parte, a uma tentativa de ganhar vantagem com o elemento surpresa, mas também denota que o Kremlin não deixa nada às claras que possa ser evidência posterior de uma derrota.

    Publicidade

    Seis meses depois do início da guerra, no entanto, a Rússia admitiu pela primeira vez que um de seus objetivos com a ofensiva militar é derrubar o governo ucraniano e  destituir o presidente Volodymyr Zelensky.

    Publicidade

    “Russos e ucranianos vão continuar vivendo juntos, e nós certamente iremos ajudar o povo ucraniano a se livrar do regime”, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. Segundo ele, Moscou está determinada a ajudar os vizinhos “a se livrarem do fardo desse regime absolutamente inaceitável”.

    A confissão ocorreu no domingo 24, durante uma cúpula da Liga Árabe no Cairo, capital egípcio. Falando a diplomatas, Lavrov também voltou a acusar o Ocidente de ter provocado a guerra, supostamente usando a Ucrânia para fazer frente à Rússia por meio de auxílios militares.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou a invasão, ele disse tudo menos admitir com todas as palavras que queria derrubar Zelensky: alegou que sua chamada “operação militar” objetivava “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, cuja política seria dominada por figuras neonazistas, além de “libertar o Donbas”, a região russófona no leste da Ucrânia.

    Com a falha inicial em capturar Kiev, e Moscou surpreendida pela resistência ucraniana, caiu a possibilidade de um colapso do governo Zelensky junto com a queda da capital. O presidente ucraniano também negou-se a fugir – uma sugestão dos Estados Unidos – e manteve seu governo tão firme e forte quanto o possível.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.