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A confissão da Rússia que explica o curso da guerra na Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores de Moscou, Sergey Lavrov, admitiu que Moscou pretende destituir o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

Por Amanda Péchy
25 jul 2022, 11h19
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  • O presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro da Defesa do país, Sergei Shoigu, deixam a Praça Vermelha após para militar em comemoração ao Dia da Vitória, no centro de Moscou - 09/05/2022 -
    Nas primeiras negociações para tentar conter o conflito, quando ainda havia algum diálogo entre Kiev e Moscou, a Rússia declarou que não tinha interesse em derrubar Zelensky, nem mesmo em ocupar a Ucrânia - 09/05/2022 (Kirill KUDRYAVTSEV/AFP)

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro – e falhou em tomar a capital, Kiev –, Moscou tem sido propositalmente omissa em relação aos seus objetivos. A estratégia pode dever-se, em parte, a uma tentativa de ganhar vantagem com o elemento surpresa, mas também denota que o Kremlin não deixa nada às claras que possa ser evidência posterior de uma derrota.

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    Seis meses depois do início da guerra, no entanto, a Rússia admitiu pela primeira vez que um de seus objetivos com a ofensiva militar é derrubar o governo ucraniano e  destituir o presidente Volodymyr Zelensky.

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    “Russos e ucranianos vão continuar vivendo juntos, e nós certamente iremos ajudar o povo ucraniano a se livrar do regime”, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. Segundo ele, Moscou está determinada a ajudar os vizinhos “a se livrarem do fardo desse regime absolutamente inaceitável”.

    A confissão ocorreu no domingo 24, durante uma cúpula da Liga Árabe no Cairo, capital egípcio. Falando a diplomatas, Lavrov também voltou a acusar o Ocidente de ter provocado a guerra, supostamente usando a Ucrânia para fazer frente à Rússia por meio de auxílios militares.

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    Quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou a invasão, ele disse tudo menos admitir com todas as palavras que queria derrubar Zelensky: alegou que sua chamada “operação militar” objetivava “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, cuja política seria dominada por figuras neonazistas, além de “libertar o Donbas”, a região russófona no leste da Ucrânia.

    Com a falha inicial em capturar Kiev, e Moscou surpreendida pela resistência ucraniana, caiu a possibilidade de um colapso do governo Zelensky junto com a queda da capital. O presidente ucraniano também negou-se a fugir – uma sugestão dos Estados Unidos – e manteve seu governo tão firme e forte quanto o possível.

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