A ameaça do consultor de segurança dos EUA ao poder nuclear russo
Americano respondeu à declaração de Putin de que o país usaria "qualquer arma" para defender seu território, colocando o mundo em alerta
![(FILES) In this file grab made from a handout video footage released by the Russian Defence Ministry on April 20, 2022 shows the launching of the Sarmat intercontinental ballistic missile at Plesetsk testing field, Russia. - The number of nuclear weapons in the world is set to rise in the coming decade after 35 years of decline as global tensions flare amid Russia's war in Ukraine, researchers said on June 13, 2022. The nine nuclear powers -- Britain, China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, the United States and Russia -- had 12,705 nuclear warheads in early 2022, or 375 fewer than in early 2021, according to estimates by the Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). (Photo by Handout / Russian Defence Ministry / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Russian Defence Ministry" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/06/000_32CC8YQ.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O consultor americano de segurança, Jake Sullivan anunciou nesse domingo, 25, que a Rússia enfrentará “consequências catastróficas” caso use armas nucleares contra a Ucrânia. “Os Estados Unidos irão responder de maneira decisiva”, disse Sullivan ao programa “Meet the Press” da NBC.
O alerta veio depois de uma ameaça velada feita por Putin na quarta-feira, 21, quando o presidente Russo disse que usaria “qualquer arma” para defender o seu território, levantando uma nova preocupação de ataque nuclear.
Já no sábado, 24, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, foi questionado se a Rússia teria motivos para usar armas nucleares para defender as regiões anexadas, e respondeu vagamente, dizendo que o território russo “está sob a proteção total do Estado”.
Desde sexta-feira, as áreas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, ocupadas pelos russos, conduzem um referendo em que a população vota sobre a adesão à Rússia. Vistos como ilegais e com acusações de coerção, a anexação das áreas permite que Moscou enquadre a atual contra-ofensiva ucraniana nesses locais como um ataque à própria Rússia, o que pode fornecer a Moscou um pretexto para escalar o conflito.