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A alfinetada do co-fundador do Twitter contra Elon Musk

Biz Stone, um dos quatro que criaram a empresa, diz que as mudanças positivas que ele supervisionou foram desfeitas pelo executivo-chefe da Tesla

Por Amanda Péchy
27 jan 2023, 09h44

A novela da compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk parece não ter fim. Desde a polêmica – que beira crime – de anunciar a aquisição e, em seguida, dar para trás do pagamento de US$ 44 bilhões, até o banimento de jornalistas críticos a Musk, bem como a venda de contas verificadas para o Talibã, não houve um dia tranquilo para a plataforma. Agora, um dos quatro co-fundadores da rede social que virou uma espécie de “praça pública” para as opiniões do mundo entrou para a rol de desafetos do novo dono.

Biz Stone, desenvolvedor de software americano, disse que Musk “não parece” a pessoa certa para ser o dono do Twitter, acrescentando que as melhorias nas políticas de moral e conteúdo que ele supervisionou enquanto estava na empresa foram revertidas sob seu novo proprietário.

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Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, ele afirmou que administrar uma rede social envolve estar confortável com o meio termo, já que nunca há possibilidade de “todos saírem ganhando. “Enquanto 50% das pessoas ficam felizes [com uma proposta ou mudança], 50% das pessoas ficarão chateadas com você”, explica – coisa que o CEO da Tesla, segundo Stone, não parece preparado para enfrentar.

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Stone, que cofundou o Twitter em 2006 com Jack Dorsey, Noah Glass e Evan Williams, voltou aos negócios em 2017 a pedido do então CEO Dorsey para “guiar a cultura da empresa”. Para ele, as melhorias em termos de moralidade e supervisão do conteúdo, feitas ao longo de quatro anos, foram perdidas sob o comando de Musk.

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O novo dono da plataforma foi criticado por restaurar contas anteriormente banidas, como as do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e do autoproclamado misógino Andrew Tate. Ele voltou atrás na promessa de estabelecer um “conselho de moderação de conteúdo” que supervisionaria grandes decisões de conteúdo, e também demitiu aproximadamente metade da força de trabalho do Twitter.

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