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1/11 O brasileiro Carlos Alberto Parreira assumiu a seleção sul-africana sob a expectativa de levá-la, pelo menos, à segunda fase da Copa - como fizeram todas as anfitriãs da história do torneio. Não conseguiu. Mas a vitória dos bafanas bafanas sobre a França bastou para deixar o técnico orgulhoso com o desempenho da equipe e lhe rendeu os aplausos dos torcedores. (AP/VEJA) 2/11 O francês Raymond Domenech começou a perder o controle sobre a equipe bem antes de chegar à África do Sul. A conquista da vaga na Copa só veio com gol de mão e sob forte crítica da imprensa francesa, que já então enxergava a seleção dividida. A falta de comando veio a público com os maus modos do atacante Anelka, que reagiu com palavrões à cobrança do técnico durante a partida contra o México. Anelka se recusou a pedir desculpas e foi cortado. No jogo seguinte, foi Domenech quem se mostrou o mau perdedor: após a derrota da da França para a África do Sul, recusou-se a cumprimentar o treinador adversário, o brasileiro Carlos Alberto Parreira. Assim que acabou o jogo, deixou a seleção. (Getty Images/VEJA) 3/11 Messi não brilhou, a Argentina não passou das quartas, e fomos todos poupados da promessa de Maradona de ficar pelado e dar a volta em torno de um dos principais pontos turísticos de Buenos Aires, o Obelisco na Praça da República. Apesar das frases de efeito e da imagem de um treinador-boleiro sempre pronto a entrar em campo, a verdade é que em nenhum momento a seleção argentina foi tão espetacular quanto o ex-craque fazia crer. Ao contrário, foi despachada com incrível facilidade pela Alemanha: 4 a 0. (AFP/VEJA) 4/11 O italiano Fábio Capello assumiu o comando da Inglaterra dizendo que ficar de fora da final seria um fracasso. Foi bem pior que isso. Seu currículo vitorioso - Bicampeonato da Liga dos Campeões e vários títulos na Itália e Espanha - pode pouco na África do Sul: dois empates, uma vitória e uma derrota com goleada para a Alemanha, por 4 a 1, já nas oitavas-de-final. Capello tem mais dois anos de contrato à frente da Inglaterra. (Getty Images/VEJA) 5/11 Campeão com a Itália em 2006, Marcello Lippi deixou a seleção logo após a conquista mas voltou em 2008 para tentar o penta, após a derrota da Azurra para a Espanha na Eurocopa. Foi um fiasco: com dois empates e uma derrota, o time italiano acabou eliminado ainda na primeira fase. Marcello Lippi assumiu a culpa pelo fracasso do time e pediu demissão novamente. (Getty Images/VEJA) 6/11 Com "confiança, respaldo e autonomia" concedidos pela CBF, Dunga contrariou a torcida e não levou nem Ganso, nem Neymar, nem Ronaldinho Gaúcho para África do Sul. Optou pelo "comprometimento" de Felipe Melo e companhia. Impôs uma política de isolamento a seus comandados, com treinos "privados" e a imprensa mantida à distância (e xingada baixinho). A campanha brasileira não foi um vexame - a Holanda, afinal, é finalista -, mas não dá exemplo nem deixa saudade. Dunga foi demitido no mesmo dia que chegou ao Brasil. (AFP/VEJA) 7/11 O argentino Marcelo El Loco Bielsa é outro que detesta a imprensa. Diz que só fala com jornalistas por obrigação, antes e depois das partidas. Em campo, costuma gritar bastante à beira do campo, dar pulos e socar o ar. Após os 90 minutos, bate palmas e faz questão de cumprimentar todos os seus jogadores. Bielsa conseguiu dois feitos: levar o Chile à Copa (o que não acontecia desde 1998) e vencer (o que não acontecia desde 1962, quando sediou a Copa). A seleção não passou da primeira fase, mas a federação chilena de futebol já confirmou que pretende renovar o contrato do técnico argentino. (Getty Images/VEJA) 8/11 O holandês Bert van Marwijk faz o tipo contido. Seu time vira o jogo contra o Brasil, despacha os pentacampeões, e ele comemora apenas batendo palmas, discretamente. Mas seu jeito calmo tem funcionado, e suas conversas no intervalo, surtido efeito. Tanto nas oitavas, como nas quartas-de-final, o time holandês fez excelentes segundos tempos. (Getty Images/VEJA) 9/11 O técnico Joachim Low assumiu a Alemanha com a missão de renovar o time, após a eliminação nas semifinais da Copa de 2006, que disputou em casa. Low tratou de seguir as ordens: convocou jovens jogadores, como Oezil e Muller, e montou um time com uma das médias de idade mais baixas da Copa. Também não passou da semifinal, perdida para a Espanha, mas será lembrado por ter montado um time ofensivo, que empolgou a torcida com goleadas hist��ricas sobre os velhos rivais Inglaterra (4 a 1) e Argentina (4 a 0). Será lembrado também por comer meleca à beira do campo. (Getty Images/VEJA) 10/11 Sven-Goran Eriksson treinou a Inglaterra nas Copas de 2002 e 2006 e levou a equipe, respectivamente, às oitavas e quartas-de-final. Assumiu a seleção da Costa do Marfim no começo de 2010 com a ambição de levá-la pelo menos até a segunda fase da competição. Montou um time para jogar em função do atacante Drogbar, mas uma contusão no braço, a poucos dias do início do torneio, complicou o desempenho do craque e, por extensão, da seleção. A Costa do Marfim não deu vexame, mas parou na primeira fase. (Getty Images/VEJA) 11/11 Vicent Del Bosque era chamado Operário em seus tempos de Real Madrid. Apesar das conquistas, foi demitido na era galáctica do clube espanhol. A direção do clube achou que operário não era bem o perfil de um time estrelado por Figo, Beckham, Ronaldo, Zidane, Owen etc. Pois o operário deu a volta por cima. À frente da Fúria desde 2008, conseguiu levá-la à sua primeira final na história das Copas. Independente do resultado, já afastou a pecha de que a Espanha é uma seleção de muita badalação e pouco resultado. Com seu jeito calmo e bem-humorado, teve a coragem de tirar o ídolo Fernando Torres nas semifinais para colocar o garoto Pedro no time titular. (Getty Images/VEJA)
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