Tiros de prata e fuzil: os contrastes do primeiro dia de Deodoro
Medalha no tiro esportivo coincidiu com disparo de bala perdida atingindo centro de mídia
As armas foram as grandes protagonistas do primeiro dia de competições no Complexo de Deodoro, no Rio de Janeiro. Ressalte-se que no sentido positivo e negativo. Se por um lado o local foi palco da medalha do tiro esportivo, por outro teve que conviver com uma misteriosa bala perdida que atingiu a sala de imprensa do Hipismo. Ninguém ficou ferido.
O incidente com o projétil ocorreu no fim da manhã. A bala foi encontrada por um australiano, que relatou o fato às autoridades de segurança. Um buraco foi aberto na cobertura da sala com o disparo: “Não tem nada a ver com os Jogos, sabemos disso já. Não foi um ataque direcionado. Não estamos no alvo. Assim que tivermos mais informações, vamos passar a vocês”, explicou o diretor geral de comunicação dos Jogos, Mário Andrada. A segurança foi reforçada em Deodoro, segundo a Rio 2016.
Próximo a Deodoro está a favela do Chapadão, local em que o tráfico de drogas impõe suas regras e frequentemente entra em confronto com a Polícia.
“As polícias civil e militar foram acionadas e realizaram a perícia do local. As providências para a averiguação do possível disparo estão em curso e sendo conduzidas pelas Forças de Segurança em Deodoro”, afirmou o Ministério da Defesa.