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Talismã como reserva, Dinei sugere que Adriano siga seu exemplo

Por Da Redação
25 out 2011, 11h04

O título brasileiro do Corinthians em 1998, assim como o primeiro da história do clube, oito anos antes, confirmou-se com a marca de um ‘talismã’: Dinei, que saiu do banco para decidir as três finais contra o Cruzeiro. Fato que o ex-atacante garante que pode se repetir com Adriano. E já dá como dicas humildade e confiança passada pelo técnico.

‘O Adriano tem que se preparar como eu me preparei para os três, quatro últimos jogos. Aí, pode ser importante nas finais. Agora, não adianta jogar porque não está bem. É melhor ele se preparar como eu fiz em 1998. Fui decisivo em três partidas. Isso pode acontecer com ele também’, previu Dinei.

O então dono da camisa 18 alvinegra mostrou poder de decisão há 13 anos. Nas três partidas da final (2 a 2 no Mineirão e, no Morumbi, 1 a 1 e vitória por 2 a 0), ele marcou um gol e deu passe para os outros quatro. Poderio que, em sua opinião, pode ser repetido pelo Imperador em 2011.

O ex-jogador aposta que o camisa 10 tem tudo para ser o terceiro ‘talismã’ a dar um título brasileiro ao clube – o primeiro foi Tupãzinho, em 1990. E as semelhanças entre Dinei e Adriano não param na esperança. Assim como o Imperador, o ex-atacante também trabalhou duro para se recuperar de uma cirurgia e estar à disposição de Vanderlei Luxemburgo.

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‘Eu estava com uma operação no joelho, e treinava sozinho em Itaquera com o preparador físico enquanto o pessoal estava no Parque São Jorge. Mas eu sabia que estava me preparando para as finais porque não tinha condições de jogar o tempo inteiro e os caras que estavam jogando estavam bem’, relembrou Dinei, colocando Luxemburgo como vital para seu sucesso há 13 anos.

‘Nos três jogos, todos os gols saíram do meu pé porque o Vanderlei me fez sentir importante, falou que precisaria de mim nas finais. Ele sempre me falou isso enquanto eu me preparava’, contou. ‘Nosso time só tinha fera. Eu sabia que tinha condições de sair jogando, mas, quando você tem outros jogadores iguais a você ou melhores, se não está em boas condições, tem que se preparar.’

Dinei considera Tite vital para fazer Adriano, ‘uma estrela conhecida mundialmente’, se sentir importante e ter chances de assegurar a taça. Mas, além disso, sugere ao atacante espírito de grupo suficiente para entender que não é necessário ser titular para terminar a temporada como herói.

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‘Mesmo jogando um tempo, saindo do banco, vai muito da humildade do jogador saber que pode ser fundamental. Você entra só dez minutos, mas em dez minutos dá para resolver alguma coisa, dar um passe, fazer um gol. Isso que me fez em 1998 trazer um título’, recordou, insistente em sua orientação de extinção do estrelismo.

‘Isso vai de cada jogador. Tive a humildade de aceitar o banco e a felicidade de o Vanderlei Luxemburgo falar que eu seria importante para o Corinthians. O Tite precisa fazer o Adriano se sentir importante. Às vezes, você não é só importante jogando, mas saindo do banco para dar a sua contribuição’, ensinou.

O ex-volante Vampeta, que se aproveitou do talismã Dinei para ser campeão brasileiro em 1998 com o Corinthians, é sucinto ao dar força para a história se repetir. ‘O Imperador vai estar na reta final para levantar o título’, disse, em mistura de previsão e torcida.

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