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Sem coração para formar cascudos, Leão promete vencer do seu jeito

Em setembro de 2004, Emerson Leão foi contratado pelo São Paulo para elevar o ânimo de um grupo ainda abalado pela eliminação na Libertadores. Optou por um time, como ele mesmo chamou, de ‘cascudos’, com três zagueiros e marcadores do meio para a frente para evitar derrotas. Assim, formou a base da equipe campeã estadual, […]

Por Da Redação
29 out 2011, 07h18
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  • Em setembro de 2004, Emerson Leão foi contratado pelo São Paulo para elevar o ânimo de um grupo ainda abalado pela eliminação na Libertadores. Optou por um time, como ele mesmo chamou, de ‘cascudos’, com três zagueiros e marcadores do meio para a frente para evitar derrotas. Assim, formou a base da equipe campeã estadual, continental e mundial no ano seguinte. Agora, porém, esse caminho não é mais possível.

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    ‘O biótipo daqueles atletas não existe mais aqui dentro. Aquele íntimo feroz não tem mais. E não se faz cascudos sem o coração forte’, declarou o técnico. Uma dura declaração que pode ter exatamente o efeito que a diretoria tanto quer, mexendo com o brio dos jogadores.Sempre adepto da filosofia de criticar publicamente para provocar seus comandados, o ex-goleiro insiste que técnica não é tudo na busca por vitórias. ‘Nossa virtude é a qualidade individual principalmente. Outra coisa boa é a juventude. Mas precisamos traduzir isso em resultado em campo, o que não estamos conseguindo.’

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    Na prática, Leão ainda não desistiu de mandar a campo uma equipe baseada na garra e incessante perseguição para tomar a bola do adversário. No último coletivo antes de enfrentar o Vasco no domingo, com três na zaga, o treinador gritava para que seus comandados não aliviassem na marcação no campo de ataque. E é bom fazerem como ele quer.

    ‘Eles são pagos para jogar do meu jeito e vão jogar do meu jeito’, sentenciou Leão, com a ‘linha-dura’ que convenceu o presidente Juvenal Juvêncio a trazê-lo com contrato inferior a três meses. ‘Reservando as particularidades, individualidades e qualidades de cada um, taticamente é como o treinador determina’, insistiu o técnico.

    Exigente, o ex-goleiro avisa que ainda não detectou todas as deficiências do elenco. Mas já cobra uma solução simples: vencer. ‘É muito pouco tempo para identificar muitos problemas, que ficarão entre nós, mas suficiente para começar a iniciar uma possível solução. Compete a eles a realização final da busca da solução, e solução sempre passa por vitória’, simplificou o chefe.

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