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São Paulo marca no fim e arranca empate com Botafogo

Por Demétrio Vecchioli São Paulo – São Paulo e Botafogo tratavam o confronto deste domingo como uma final de campeonato. E, no Engenhão, fizeram uma partida digna de tal definição. Num jogo com muitas alternativas, gols perdidos e bolas na trave, brilharam os grandes jogadores. Loco Abreu marcou duas vezes, colocou os donos da casa […]

Por Da Redação
25 set 2011, 18h06
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  • Por Demétrio Vecchioli

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    São Paulo – São Paulo e Botafogo tratavam o confronto deste domingo como uma final de campeonato. E, no Engenhão, fizeram uma partida digna de tal definição. Num jogo com muitas alternativas, gols perdidos e bolas na trave, brilharam os grandes jogadores. Loco Abreu marcou duas vezes, colocou os donos da casa na frente, mas o São Paulo buscou o empate e deixou tudo igual em 2 a 2 nos acréscimos, num gol de Rivaldo, que completou falta batida com perfeição por Rogério Ceni. Aos 48, o meia teve a chance de virar o jogo, recebeu a bola na cara de Renan, mas, ao invés de encher o pé, tentou encobrir o goleiro e jogou fora a oportunidade de vitória.

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    O resultado fez o São Paulo ir a 46 pontos, a três do Vasco, mas agora na terceira posição. O Botafogo também caiu uma posição por conta da vitória do Corinthians (segundo) sobre o Bahia. O time carioca é o quarto, com 45 pontos, mas com um jogo a menos (a partida contra o Santos foi adiada).

    O empate buscado no fim faz o São Paulo ir cheio de moral ao jogo do próximo domingo, no Morumbi, contra o Flamengo, naquele que deve ter a aguardada reestreia de Luis Fabiano. Piris, suspenso, não joga. O Botafogo visita o Atlético-GO, também no domingo.

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    O JOGO – Sem Dagoberto, o técnico Adilson Batista apostou numa formação sem nenhum atacante, com Marlos e Lucas, que jogam afastados da área, sendo os homens mais ofensivos do time. Mesmo assim, o São Paulo foi melhor nos primeiros minutos, muito pela aproximação dos volantes e dos laterais, numa postura mais incisiva que a do Botafogo, dono da casa.

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    Mas quem teve a primeira boa chance foi o Botafogo. O zagueiro Fábio Ferreira cruzou e o lateral-direito Lucas, dando uma de centroavante, desviou de cabeça. A bola bateu na trave direita e voltou nas mãos de Rogério Ceni. O São Paulo também respondeu pelo alto. Juan cruzou, Cícero cabeceou e Renan fez ótima defesa.

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    A melhor chance do São Paulo abrir o placar foi aos 23 minutos. Num rápido contra-ataque, Lucas saiu na cara do goleiro, fez bem em tentar encobri-lo, mas mandou para fora. No lance seguinte, o Botafogo não perdoou. Maicossuel fez ótima jogada pela esquerda, passou pela marcação dos volantes Denilson e Wellington, que trombaram entre si. Cruzou na medida para Loco Abreu, que só escorou para dentro do gol.

    Apesar da vantagem botafoguense, o jogo seguiu equilibrado, até que os donos da casa fizeram o segundo. Rogério Ceni fez excelente defesa em chute a queima-roupa de Loco Abreu, mas o rebote caiu com Elkeson. Ao tentar driblar Wellington, foi derrubado, na linha da grande área. Pênalti que Loco Abreu bateu muito bem, no canto esquerdo de Ceni, enquanto o goleiro pulou para o outro lado.

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    Na tentativa de reforçar o meio-campo tricolor, Adilson Batista trocou Juan por Rivaldo no intervalo. Carlinhos Paraíba foi para a lateral-esquerda, mas a modificação permitiu que o Botafogo passasse a mandar sozinho no jogo. Só não fez o terceiro porque Loco Abreu perdeu gol incrível, embaixo da trave, sem goleiro.

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    Outro erro botafoguense quando Marcelo Mattos dominou bola na sua própria área e Renan pegou com a mão. O árbitro marcou recuo de bola. Apesar de a regra mandar que todos os jogadores botafoguense ficassem no máximo sobre a linha do gol, Antônio Carlos e Renan ficaram bastante adiantados e o zagueiro evitou o gol no chute de Rivaldo. Depois, de ombro, salvou o rebote de Lucas.

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    Só aos 19 minutos é que Adilson Batista resolveu colocar um centroavante, trocando Marlos por Henrique. No minuto seguinte a escolha mostrou-se acertada. Cícero arriscou da entrada da área e Renan, que havia feito ótima defesa pouco antes num cabeceio de Xandão, desta vez não segurou. Henrique mostrou oportunismo e marcou no rebote.

    Quatro minutos depois, o São Paulo teve chance clara de empatar. Wellington fez fila na defesa do Botafogo, ficou cara a cara com Renan e bateu rasteiro, no canto esquerdo, acertando a trave.

    Com o Botafogo fechado, ficava claro que o São Paulo teria dificuldades de entrar na área pelo meio. Mesmo assim, Adilson Batista trocou Piris por Jean e deixou o time com dois volantes nas laterais. Sem opção pelos lados do campo, o time tricolor batida na parede alvinegra cada vez que tentava atacar.

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    Quando tudo parecia perdido, o São Paulo conseguiu uma falta no ataque. Rogério Ceni foi para o ataque e fez o que Rivaldo deveria ter feito ao fim do jogo contra o Corinthians, em lance muito parecido: cruzou na área. Colocou a bola na cabeça de Rivaldo, que empatou.

    O Botafogo não se contentou com o empate, foi para cima e deu chance ao contra-ataque. Mesmo tropeçando, Lucas conseguiu tocar para Rivaldo, que saiu na cara do goleiro. O craque optou por tentar encobrir Renan, mandou por cima, e levou Adilson Batista à loucura. Era a chance da vitória, no último lance do jogo.

    FICHA TÉCNICA:

    Botafogo 2 x 2 São Paulo

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    Botafogo – Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicossuel (Felipe Menezes) ; Herrera (Cidinho) e Loco Abreu (Lucas Zen). Técnico – Caio Júnior.

    São Paulo – Rogério Ceni; Piris (Jean), Xandão, Rhodolfo e Juan (Rivaldo); Wellington, Denilson, Carlinhos, Lucas e Cícero; Marlos (Henrique). Técnico – Adilson Batista.

    Gols – Loco Abreu, aos 24 e aos 39 (pênalti) minutos do primeiro tempo. Henrique, aos 20, e Rivaldo, aos 46 minutos do segundo tempo.

    Árbitro – Sandro Meira Ricci (Fifa-DF).

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    Cartões amarelos – Piris, Wellington e Juan.

    Renda e público – Não disponíveis.

    Local – Estádio do Engenhão, no Rio.

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