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‘Quero chegar aonde nenhum brasileiro chegou’, diz Isaquias

Ele junta-se agora a César Cielo, Gustavo Borges, Afrânio da Costa e Guilherme Paraense no grupo de atletas que ganharam duas medalhas em uma única edição

Por Da redação
18 ago 2016, 11h43

Com uma prata e um bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz já entrou em um seleto grupo de brasileiros que conquistaram duas medalhas em uma mesma edição do megaevento esportivo, mas o baiano quer mais e afirmou nesta quinta-feira, após ficar com o terceiro lugar na canoa individual (C1) 200 metros, que vem em busca do ouro em sua última prova na Lagoa Rodrigo de Freitas.

“É feito histórico, uma satisfação muito grande estar entrando nesse álbum dos melhores atletas do Brasil em Jogos Olímpicos. Estar junto do César Cielo, desses caras todos. Estou muito feliz com esse resultado, mas espero fazer mais ainda e chegar aonde nenhum brasileiro chegou, que é conquistar três medalhas em uma só edição de Jogos Olímpicos”, disse o atleta depois do bronze.

Além de Cielo, em Pequim 2008, e agora Isaquias, apenas Gustavo Borges (Atlanta 1996), Afrânio da Costa e Guilherme Paraense (Antuérpia 1920) conseguiram duas medalhas em uma única edição de Jogos Olímpicos. O baiano, porém, quase deixou escapar o bronze hoje. Largou mal, conseguiu uma incrível recuperação, mas cruzou a linha de chegada sem saber se tinha conseguido a medalha.

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“Não sabia que eu tinha ganhado. Saí bem, na questão de não perder muito tempo na saída, mas acabei dando remada em falso logo depois. O barco patinou muito, eu vi os caras colocarem meio barco na frente, quase um barco. Isso aconteceu na Itália no ano passado e eu acabei recuperando. Se eu não tivesse errado muito, acho que eu poderia ter ganhado a medalha de ouro. Quando eu cheguei, eu joguei o barco e fiquei sem saber. Pensei que tinha perdido a medalha”, revelou a nova estrela do esporte brasileiro.

“Demorou ainda para sair o resultado. Queria que saísse logo porque eu estava nervoso. Quando saiu, fiquei feliz. Uma medalha de bronze é muito importante no currículo do atleta, principalmente em Jogos Olímpicos. Pude ganhar mais uma medalha e fazer história na canoagem do Brasil”, completou Isaquias.

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O baiano terá a oportunidade de chegar à terceira medalha na canoa dupla (C2) 1000 metros, prova em que compete com Erlon de Souza. Os dois venceram o Mundial de 2015, disputado em Milão, e chegam entre os favoritos ao pódio. Mas Isaquias quer mais. Depois da prata e do bronze, só o ouro interessa.

“A confiança está muito alta. A gente treinou bastante e sabe da possibilidade de medalha no C2. Vou chegar de tarde e virei treinar. Quem disse que vou descansar? Como seria bom já ir para a Bahia descansar! Mas já fiz o meu trabalho, ganhei minhas medalhas, agora quero ir para cima para fazer com que meu amigo Erlon de Souza escreva história com o nome dele nos Jogos Olímpicos com medalha de ouro, porque é isso que a gente merece”, disse o atleta, que comemorou o apoio da torcida na Lagoa Rodrigo de Freitas.

“Hoje estava lotado. É a primeira vez que eu vejo um público assim. Acho que nem no Mundial, porque na Hungria e na Alemanha o pessoal gosta muito de canoagem, eu vi assim. Eu tinha que dar o meu melhor para fazer o brasileiro ficar feliz”, afirmou.

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(Com agência EFE)

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