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Patrícia Amorim ameaça romper com o Clube dos 13

Presidente do Flamengo se diz magoada pela falta de apoio na briga pelo título de 1987, e espera que Juvenal Juvêncio devolva a taça das bolinhas

Por Leo Pinheiro
21 fev 2011, 20h42

Depois de comemorar e confessar que foi às lágrimas durante a reunião em que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, homologou o hexacampeonato brasileiro do Flamengo, a presidente do clube, Patrícia Amorim, fez um duplo desabafo. Declarou-se magoada com a falta de apoio do Clube dos 13 no processo junto à CBF pelo reconhecimento do título de 1987, e “muito desconfortável” com o São Paulo, que recebeu a taça das bolinhas na semana passada e se auto-proclamou o primeiro pentacampeão brasileiro. A presidente do Flamengo declarando que espera que o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, tenha “a gentileza” de devolver a taça das bolinhas para que a mesma seja entregue ao Flamengo, pois uma vez reconhecido o título de 87, o clube se torna o primeiro pentacampeão brasileiro.

Em relação ao Clube dos 13, Patrícia foi enfática. Ela não descarta um racha. “O Flamengo não tem nada a perder. Muito pelo contrário, só temos a ganhar porque o clube sempre dividiu o bolo. O Flamengo foi desprestigiado sem o posicionamento do Clube dos 13 no processo junto à CBF, e não teve o apoio que esperava”, afirmou. Na coletiva de imprensa que convocou para a sede do Flamengo, na Gávea, Patrícia disse que o São Paulo é um clube co-irmão. “Mas o que posso falar é que o clube, a partir de agora, vai pensar primeiro em si mesmo”.

As mágoas de Patrícia não a impediram de externar sua alegria com o fim da novela do título de 1987. “É uma honra ser a presidente que conseguiu a homologação do título brasileiro de 87. Encontrei o time com cinco títulos brasileiros e agora o Flamengo tem seis reconhecidos e homologados”, disse, exultante. “Eu devia isso aos jogadores daquele time e ao comandante deles, o Carlinhos”, declarou. Durante a entrevista a presidente ainda ressaltou a competência da comissão jurídica do Fla, representada pelo advogado Mário Pucheau e o empenho político do presidente da Federação de Futebol do Rio, Rubens Lopes. Patrícia, no entanto, evitou polemizar sobre o tardio reconhecimento do título por parte de Ricardo Teixeira.

Em dezembro de 2009, ao parabenizar Patrícia pela eleição à presidência do Flamengo, o presidente da CBF admitiu publicamente que o Flamengo era legitimamente hexa, mas depois voltou atrás. “Acho que as mulheres estão capacitadas a exercer qualquer uma das funções que nós, homens, exercemos. De forma que desejo boa sorte para a Patrícia e, por favor, quero ser heptacampeão”, declarou Teixeira à época, para depois emendar dizendo que o Flamengo era o campeão de 87 pára ele, mas não para a CBF.

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