Para Barça, duelo com Chelsea não tem clima de ‘vingança’

Clube de Londres quer manter sina de jamais ter sofrido um gol de Leo Messi

Por Da Redação
18 abr 2012, 07h31

Jogadores do Barcelona treinam no Stamford Bridge na véspera do jogo contra o Chelsea, pela semifinal da Liga dos Campeões, em Londres (Lluis Gene/AFP/VEJA)

“Será uma partida com pouquíssimos gols. Aposto que o vencedor será definido em lances isolados”, disse Guardiola

Eliminado da Liga dos Campeões pelo Barcelona, em 2009, o Chelsea tem todos os motivos para entrar em campo nesta quarta-feira, em Londres, no primeiro jogo da semifinal, da forma mais aguerrida possível. No entanto, para o técnico Pep Guardiola, o clube inglês não irá encarar o confronto como uma revanche, e sim como uma importante decisão. “Isso não é uma questão de vingança, e sim uma nova eliminatória que eles vão enfrentar”, analisou o comandante catalão, ao comentar as memórias do gol de Iniesta, nos derradeiros minutos da partida, garantindo a classificação no Estádio Stamford Bridge com um empate por 1 a 1.

“Recordo que foi uma eliminatória muito dura, como eu imagino que será esta. Na ida nos custou muito atacar, pois eles foram defensivos e cortaram qualquer possibilidade. Na volta, o Chelsea nos dominou como poucas equipes no mundo. No final, tivemos sorte. Foi tudo muito difícil’, comentou Guardiola. A partida desta quarta-feira definirá quem sairá de campo com uma boa vantagem para o derradeiro confronto da semana que vem, em Barcelona. O vencedor desta eliminatória enfrentará o clube que passar da decisão entre Bayern de Munique e Real Madrid, sendo que os alemães saíram na frente nesta terça. A final será em 19 de maio, em Munique.

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Diante da partida de seu rival e das dificuldades encontradas pelos espanhóis na Allianz Arena, Guardiola traçou o seu panorama para este confronto e projetou novamente uma partida decidida nos pequenos detalhes. “Será uma partida com pouquíssimos gols. Aposto que o vencedor será definido em lances isolados”, concluiu o comandante catalão. Fora da briga pelo título inglês, o Chelsea aposta suas fichas na Liga dos Campeões. O time jamais tomou um gol de Lionel Messi e conta com um bom retrospecto recente – desde que substituiu o técnico André Villas-Boas, o interino Roberto di Matteo tem nove vitórias em 12 jogos à frente do Chelsea.

Vantagem – Caso consiga levar o Chelsea à decisão, di Matteo pode repetir o feito de Avram Grant, único comandante que colocou o clube na final da Liga dos Campeões, na temporada 2007/2008. O time acabou sendo derrotado pelo Manchester United na decisão, em Moscou. Para bater o Barça, o treinador ensinou: é preciso fazer um bom resultado em casa. “Quando você atua sob seus domínios, é preciso buscar uma vitória para chegar bem à segunda partida. Vai ser um jogo em que não queremos sofrer gols, mas, ao mesmo tempo, buscamos marcar um ou dois gols para levarmos uma vantagem ao segundo jogo”, ressaltou.

(Com agência Gazeta Press)