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Novo técnico do Brasil, Diniz nega conflito ético por treinar o Fluminense

Em sua apresentação oficial, na CBF, o treinador disse jamais ter pensado em sair do time carioca

Por Da Redação Atualizado em 10 jul 2023, 19h18 - Publicado em 5 jul 2023, 18h52

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou oficialmente, nesta quarta-feira (5), Fernando Diniz como o novo técnico interino do Brasil. O profissional, que continuará no comando do Fluminense, ficará no cargo, a princípio, até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, prevista para junho do ano que vem, quando acaba seu contrato com o Real Madrid-ESP.

Mas além da futura presença do experiente treinador italiano, a permanência no Flu, onde foi campeão carioca neste ano, junto ao trabalho na seleção, também foi um tema bastante abordado na entrevista coletiva de Diniz. O técnico de 49 anos negou que haja conflito de interesse na dupla jornada que deverá realizar até dia 5 de julho do ano que vem, data de encerramento do seu contrato com a CBF.

 “É algo tranquilo para mim, uma chance de mostrar que o futebol não está acima da ética e da vida, é um espaço de convivência para colocar a nossa vida. É complexo? Sim”, afirmou Diniz. “Terei que fazer convocações e tomar decisões, o senso de justiça irá me pautar como sempre faz. E vão avaliar, não estou aqui para pedir para que pensem de um jeito ou não. Estou muito tranquilo e, nesse ponto da ética, acho que a CBF apontou para a pessoa certa”, emendou.

Diniz, que vai estrear no comando da seleção em setembro, pelas Eliminatórias da Copa de 2026, contra Bolívia, no Brasil, prevê críticas ao trabalho e à decisão de comandar duas equipes ao mesmo tempo, mas disse estar preparado para enfrentar o desafio.

“Se as pessoas presumem que vai existir conflitos de interesse, vão falar que eu não tenho ética. Se eu tomasse minhas decisões com base naquilo que pensam, não teria feito nada no futebol. Porque minha carreira é mais recheada de críticas do que de elogios”, afirmou o treinador.

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O técnico afirmou que nas negociações com a CBF jamais pensou em sair do time carioca, atualmente na sexta posição do Brasileiro e que vai encarar o Argentinos Juniors, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

“Essa questão (exclusividade) nunca foi mencionada. Para falar a verdade, nesse momento de competições com o Fluminense eu nunca sairia, apesar do sonho (de treinar o Brasil). Teria que adiar. Fizemos isso em seis mãos, CBF, Mário (Bittencourt, presidente do Fluminense) e eu.”

Antes da entrevista com Diniz, o próprio presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, fez um pronunciamento e abordou o assunto, rebatendo os comentários críticos à contratação de Diniz e sua manutenção como técnico do Fluminense.

“Aqui tem treinador de respeito, dignidade e ética. Portanto, é o que eu coloco para quem faz conjecturas que por vezes são desrespeitosas. É momento de apoio. Para quem discorda, é a seleção brasileira. Temos que torcer sempre, procurar sempre o melhor a atingir, independentemente de quem esteja comandando. É treinador do Fluminense, mas foi de outros clubes grandes. Pessoa de caráter, dignidade, e que jamais faria conjectura desse jeito”, disse Rodrigues.

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Ancelotti e Diniz juntos

A esperança do presidente da entidade é que Diniz trabalhe com Ancelotti durante a preparação para a Copa América, que ocorrerá entre 20 de junho e 14 de julho de 2024, nos Estados Unidos. O contrato do treinador brasileiro com a entidade vai até dia 5 de julho. O que complica é que o italiano tem contrato com o time merengue até 30 de junho do ano que vem. Na coletiva de sua apresentação, Diniz também não confirmou se estará com a seleção nos treinos para o torneio.

“Meu contrato é de um ano. Penso em fazer o melhor possível. Não decidimos se vai englobar a Copa América. O planejamento de Carlo Ancelotti é da CBF, meu compromisso é fazer o melhor que eu puder fazer”, disse o técnico.

 

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