Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Na abertura da Paralimpíada, uma festa de coração

Os atletas se superaram e o público aplaudiu de pé. Mas também vaiou

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 set 2016, 22h53 - Publicado em 7 set 2016, 22h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Comparada com a bela cerimônia da Olimpíada, a abertura da Paralimpíada do Rio de Janeiro foi menor, tanto em duração quanto em número de participantes. Mesmo assim, agradou e emocionou, sobretudo a partir do momento em que o hino nacional soou, lenta mas seguramente, nas teclas do piano tocado pelos dedos semiparalisados do maestro José Carlos Martins. O sempre longo e entediante desfile dos atletas desaqueceu o clima, mas o público voltou a pulsar junto com o coração (aquele que bate dentro do peito, não o feito pelas mãos juntas) que o artista plástico Vik Muniz, um dos idealizadores da cerimônia, montou no piso do Maracanã.

    Publicidade

    Leia também:
    Paralimpíada é aberta com festa espetacular
    Acendimento da pira tem queda, superação e aplausos

    Como é quase impossível dissociar a Paralimpíada da palavra superação, a abertura foi, para muitos participantes, uma prova de força de vontade. Mas quem não se emocionou com o impecável pas de deux dos dois dançarinos cegos, quem não bateu palmas para a loira atleta americana que rebolou com categoria sobre duas próteses? Do impressionante salto de um cadeirante sobre uma rampa em alta velocidade à projeção do nadador e maior medalhista brasileiro em Paralimpíadas, Daniel Dias, atravessando o gramado com suas braçadas, o estádio se curvou aos atletas que vencem suas deficiências e aprendeu a entender melhor o que virá pela frente nas competições.

    Da cerimônia de quatro horas ficarão lembranças fortes e carinhosas. Mas do que mais vai se falar, quando ela vier à baila nas conversas, é da sonora vaia que balançou o Maracanã três vezes. No início se ouviu gritos de “Fora Temer”. No meio, quando o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, não soube conter o público diante de uma menção ao governo e deixou o buuuu se arrastar, ao vivo e a cores, por longuíssimos 85 segundos. No fim, quando o presidente Michel Temer pronunciou os Jogos abertos (para sorte dele, o microfone falhou durante parte da fala). No mais, uma festa simpática e calorosa. Viva os atletas paralímpicos.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.