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Muricy e Guardiola fazem duelo de estilos no Japão

Os dois são técnicos papa-títulos - mas com filosofias bem diferentes

Por Da Redação
17 dez 2011, 11h57

Muricy é discípulo de Telê Santana, seu mentor no início da carreira no São Paulo. Guardiola é cria do Barcelona de Cruyff, o mestre do futebol de posse de bola e controle do ritmo do jogo

Os técnicos das equipes finalistas do Mundial de Clubes têm páginas muito similares em suas biografias. O paulista Muricy Ramalho e o catalão Pep Guardiola são ex-jogadores (ambos eram bons meio-campistas), sofreram contusões graves (um ficou de fora da Copa de 1978; o outro, do Mundial de 1998), brilharam nos clubes em que foram formados (São Paulo e Barcelona) e acabaram a carreira jogando no México (um no Puebla, o outro no Sinaloa). Na transição para a carreira de técnico, fizeram sucesso nos clubes em que foram ídolos como atletas (Muricy foi tricampeão brasileiro pelo São Paulo) e construíram a fama de papa-títulos. No exercício de suas funções, porém, Muricy e Guardiola são treinadores bem diferentes.

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Muricy Ramalho, durante a partida contra o Vasco, dia 6 de novembro
Muricy Ramalho, durante a partida contra o Vasco, dia 6 de novembro (VEJA)

Simples e direto, Muricy ficou conhecido por repetir uma frase reveladora: “Aqui é trabalho”. O bordão ilustra bem o estilo do técnico do Santos, que gosta de falar o idioma do boleiro e colocar em prática uma dura rotina de treinos. Muricy aposta na repetição para aperfeiçoar o funcionamento de sua equipe. Fora do campo, carrega as lições de seu mentor, Telê Santana, alternando entre a rígida disciplina para evitar excessos no grupo e um discurso mais protetor, defendendo os jogadores e dando confiança aos atletas. O técnico do Barcelona, por sua vez, é uma cria dos tempos em que o holandês Cruyff treinava o time. Com ele, aprendeu a filosofia do futebol de posse de bola, troca incansável de passes e controle do ritmo do jogo. Muito mais frio e contido que Muricy, também difere do brasileiro no relacionamento com seus atletas. Na comparação com o rigoroso treinador brasileiro, o jovem catalão é praticamente um colega dos jogadores – aceita conversar abertamente sobre a montagem do time (principalmente com Xavi, sua voz em campo), não exige concentração às vésperas dos jogos e prefere usar a conversa do que o treinamento para doutrinar a equipe sobre sua filosofia de jogo. No domingo, Muricy e Guardiola farão um duelo não só entre diferentes escolas de futebol, mas também entre formas de comandar uma equipe.

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