Santos x Barça: Neymar tenta começar a destronar Messi
Jovem craque fecha o ano da consagração no duelo contra o melhor do mundo
Neymar explodiu de vez em 2011, tanto no gramado como fora dele, virando um ídolo nacional
Ao assinar um novo contrato com o Santos e selar sua permanência no país até 2014, Neymar ficou mais longe de um de seus sonhos: ser escolhido o melhor jogador do mundo na eleição promovida anualmente pela Fifa. Ainda que seja candidato ao prêmio no futuro, é inegável que suas chances ficam menores – afinal, a repercussão das competições europeias é muito maior entre o eleitorado do troféu, composto por capitães e técnicos de todas as seleções do mundo. Ainda assim, o staff do jogador (que inclui Neymar pai, representantes do Santos e a agência de marketing 9ine, de Ronaldo) acredita ser possível colocar Neymar na lista dos finalistas – que, neste ano, tem Messi, Xavi e Cristiano Ronaldo – mesmo com o jogador atuando no país. Dentro dessa estratégia, a decisão do Mundial de Clubes, entre Santos e Barcelona, na manhã de domingo, em Yokohama, é fundamental. Se Neymar levar a equipe brasileira ao título no duelo contra o Barcelona de Messi, subirá a um outro patamar na galeria de craques internacionais, ficando ombro a ombro com nomes como Cristiano Ronaldo, Rooney, Xavi e outros superastros.
Para começar a destronar Messi, Neymar precisa brilhar no domingo. O jogador já venceu uma Copa Libertadores – marcando gol na decisão – e atuou bem pela seleção brasileira, inclusive em partidas no exterior. Nunca, porém, teve uma chance tão preciosa de ganhar projeção internacional e confirmar seu talento diante de um público tão amplo. Será a última partida de um ano de confirmação da promessa santista – depois de apresentar lampejos de genialidade no ano passado, Neymar explodiu de vez em 2011, tanto no gramado (além da Libertadores, faturou o Campeonato Paulista e se firmou como titular da seleção) como fora dele (virou um ídolo nacional, campeão em popularidade e garoto-propaganda mais disputado do país). Enquanto isso, na Catalunha, o ano de Messi foi similar aos anteriores: uma sequência impressionante de golaços, vitórias e títulos pelo Barcelona. O ponto alto foi o triunfo na final da Liga dos Campeões, disputada em Londres, contra o Manchester United. No domingo, a final decide não apenas o título mundial de clubes – apontará também qual dos dois craques foi o mais vencedor no ano.