Embora garanta que não vai se intrometer na permanência ou alteração do comandante da Seleção Brasileira ou das convocações, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, declarou que, na Seleção Brasileira, assim como em todos os clubes brasileiros, o que segura um treinador no cargo são os resultados positivos conquistados pela equipe.
‘Não é apenas a Seleção Brasileira, em qualquer equipe do Brasil o que segura o treinador são os resultados. Não é o José Maria Marin que vai dizer isso, eu não vou intervir’, disse em entrevista ao ‘Jornal Gente’, da ‘Rádio Bandeirantes’.
Sobre a disputa entre Marco Polo Del Nero, de São Paulo, e Mário Jorge Lobo Zagallo, do Rio de Janeiro, para ocupar a vaga pertencente à Região Sudeste na vice-presidência da CBF, deixada pelo próprio Marin quando teve que assumir o comando da entidade após a renúncia de Ricardo Teixeira, o presidente torce para que as federações decidam ‘pelo que for melhor para o futebol brasileiro’, embora destaque a diferença entre um jogador e técnico para um dirigente.
‘Isso é uma disputa passageira, um disputa política que não vai atingir a boa vizinhança entre São Paulo e Rio. Tenho uma grande admiração pelo Zagallo, mas é diferente o jogador e o técnico de um dirigente de futebol’, disse.
Marin também foi conciso sobre a possível criação de uma liga entre os clubes brasileiros para facilitar as decisões em conjunto. Para o mandatário da principal entidade do futebol nacional, o papel que essa liga exerceria é o mesmo que a CBF já exerce e por isso ela é desnecessária e não será criada durante o seu mandato.
‘A CBF está aí para representar os clubes, mas muito mais do que isso, a CBF possui um diálogo permanente com clubes. Durante o meu mandato pode se falar, mas jamais será criada uma nova liga’, concluiu.