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Galvão Bueno leva bronca de Jô por ‘elogiar demais’

Narrador se defendeu, disse que até exagerou nas críticas recentes à seleção e contou que alguns jogadores, magoados, não estão falando com ele

Por da redação
Atualizado em 19 out 2016, 09h12 - Publicado em 19 out 2016, 09h10
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  • Em sua temporada de despedida, Jô Soares dedicou um programa inteiro a entrevistar o narrador Galvão Bueno, que recentemente completou 35 anos de Rede Globo. Entre piadas e goles de champanhe, Jô deu uma cutucada no amigo que, segundo ele, “elogia demais” os treinadores da seleção brasileira – especialmente Dunga. Galvão, então, se defendeu e disse que alguns atletas pararam de falar com ele depois de críticas recentes.

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    Perguntado sobre quem é o melhor técnico do mundo, Galvão destacou Pep Guardiola, mas também fez elogios rasgados a Tite. “Ele fez com que os jogadores aumentassem sua capacidade de rendimento, e sem nenhuma crítica ao Dunga, que é uma pessoa aplicadíssima no trabalho e um vencedor na vida esportiva…”. Neste momento, Jô Soares interrompeu com uma risada irônica que divertiu a plateia.

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    Galvão, então, disse que tinha muito respeito por Dunga e Jô rebateu novamente. “Eu já o respeitava como um extraordinário jogador…”, disse, com novas risadas irônicas, antes de citar a derrota para a Argentina na Copa de 1990, que marcou a “Era Dunga”. Galvão, então, voltou a defender o ex-jogador e disse que aquele termo foi uma “grande maldade”. Em seguida, Jô teceu muitos elogios a Zagallo, que, segundo ele, foi um “extraordinário jogador e um técnico maravilhoso”.

    Jô, então, pressionou o convidado. “Você não tem medo, um receio, de ter que se desdizer, já que você elogia tanto qualquer que seja o nome do técnico? Por exemplo, o Dunga você cansou de dizer que ele como jogador era um símbolo.” Galvão, então, foi firme na resposta.

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    ”Não, você não me viu fazer tantos elogios assim ao Dunga. Acho que ele tem uma mania de perseguição. Por exemplo, terminava uma coletiva, ele levantava e ia embora, o Tite fica conversando com as pessoas. Os jogadores são basicamente os mesmos, mas percebe-se que jogam hoje com muito mais alegria, então eu não elogio todos os técnicos. Torço muito para a seleção, mas eu dou cada pancada”, disse o narrador. “Eu acho pouco, você podia dar mais”, brincou Jô.

    Em tom bastante amistoso, o apresentador voltou a criticar a “benevolência” do amigo. “Você realmente entende muito, muito de futebol. Exatamente por isso as pessoas às vezes acreditam muito no que você fala, e por isso você tem que tomar cuidado quando você faz excesso de elogios a certas pessoas. No caso do Dunga, eu ficava assim: ‘nossa, mas ele não tá vendo?”

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    Galvão voltou a se defender, fez críticas à CBF e ao presidente Marco Polo Del Nero e disse até que chegou a exagerar nas duras  à seleção brasileira em certos momentos. “Chegamos a um momento em que, com dois empates, se nós tivéssemos perdido o jogo seguinte, teríamos sido desclassificados na primeira fase da Olimpíada. Isso seria o fundo do poço. Talvez até eu tenha exagerado na crítica naquele dia. Fui duro mesmo, para tentar mexer com os brios deles. E se eles ficaram com raiva de mim, ótimo”.

    Sem citar nomes, Galvão disse que a relação com alguns atletas está estremecida. “Tem um monte de jogador que não está nem falando comigo, porque bati forte.” Durante a Olimpíada do Rio, o atacante Neymar se negou a dar entrevistas à Rede Globo e foi muito criticado pelo narrador. 

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