Ao tratar da terceira lesão diferente de Fabrício em menos de cinco meses no clube, o São Paulo decidiu ter mais cautela do que costuma. O volante tem realizado treinos físicos no campo do CT da Barra Funda sozinho desde segunda-feira, mas nem se cogita quando ele poderá ser escalado.
‘Não sei do Fabrício à disposição. Não estou preocupado em bater recorde de recuperação para que não aconteça de novo, pela terceira vez, um retorno muito prematuro aos jogos’, afirmou Emerson Leão.
O meio-campista seria importante para atuar na vaga de Denilson, que anunciou sua volta ao Arsenal após o fim de seu empréstimo, em 30 de junho. Wellington poderia ser escalado na posição, mas ainda se recupera de cirurgia no joelho esquerdo e só estará à disposição em outubro.Mesmo com a urgência, a ordem é não apressar nada em relação a Fabrício. O jogador já se apresentou na pré-temporada com lesão no tornozelo esquerdo. Estreou só em 22 de fevereiro, mas sua atuação contra o Bragantino durou apenas 28 minutos, já que foi substituído contundido na panturrilha direita. Voltou a jogar em abril, diante de Ituano e Mogi Mirim, quando se machucou em um local diferente na panturrilha direita.
Desde então, o camisa 8 não trabalhou mais com bola. ‘Ele passou por uma etapa desagradável de recuperação com os médicos. Foi liberado para os treinamentos físicos há pouco tempo e vai continuar fazendo isso até eu receber um relatório com responsabilidade firmada de que passa a estar sob meu comando com bola. Aí precisará vencer novas etapas com bola’, projetou Leão.
O treinador é extremamente reticente em relação ao atleta vindo do Cruzeiro. ‘Infelizmente para nós, que damos o atestado liberatório, ele está há seis meses sem atuar em um jogo completo contando as férias. É muito desagradável para ele e para nós. Jogador gosta sempre de estar não na maca, no departamento médico, mas no gramado’, lamentou.