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Espanha e Itália querem fazer história na final da Eurocopa

Por Por Pablo San Román
30 jun 2012, 17h16

A seleção da Espanha enfrenta a Itália na decisão da Eurocopa-2012 neste domingo em Kiev às 15h45 de Brasília, em um confronto que vale para a ‘Fúria’ a inédita façanha de conquistar em sequência dois torneios continentais e uma Copa do Mundo.

Os espanhóis buscam o tricampeonato na Eurocopa, após terem conquistado a competição em 1964 e em 2008, enquanto a ‘Squadra Azzurra’ espera conquistar seu segundo título após o de 1968.

A Espanha chegou à final sem jogar no mesmo nível que na Eurocopa-2008 e na Copa do Mundo de 2010, mas mostrou uma solidez defensiva e um realismo que já foram a marca registrada da Itália no passado.

Já o técnico italiano Cesare Prandelli deixou de lado a retranca de outras épocas para apostar num esquema de jogo mais ofensivo.

As duas equipes já se enfrentaram na fase de grupos e ficaram no empate em 1 a 1.

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Naquela partida, a Itália conseguiu impedir a Espanha de desenvolver seu jogo e saiu na frente com um gol do veterano Antonio di Natale, mas Cesc Fábregas deixou tudo igual para a ‘Fúria’.

“Ambas as equipes foram crescendo no torneio e mereceram chegar à final. Tenho a impressão de que este jogo será muito equilibrado”, avisou o treinador espanhol, Vicente Del Bosque.

Já Prandelli disse que usará a experiência do confronto da fase de grupos para tentar montar o melhor esquema tático possível para incomodar o adversário

“Buscamos os pontos fracos da Espanha e vamos trabalhar em cima deles, mas não será nada fácil: são campeões mundiais e europeus e chegaram à final novamente. As qualidades deles não são apenas técnicas. Eles têm muita força moral e jogam com personalidade”, elogiou o técnico italiano.

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O maior problema da seleção espanhola tem sido de encontrar um substituto à altura do atacante David Villa, artilheiro da ‘Fúria’ nas campanhas vitoriosas de 2008 e 2010, que fraturou a perna no último mês de dezembro no Mundial de Clubes.

Contra a Itália na estreia, Del Bosque optou por um ‘falso camisa nove’, Cesc Fábregas, que costuma jogar como meia no Barcelona.

No segundo jogo, escalou um centroavante clássico, Fernando Torres, que marcou duas vezes na goleada de 4 a 0 sobre a Irlanda, mas ‘El Niño’ decepcionou na vitória por 1 a 0 contra a Croácia e Fábregas voltou a ser titular contra a França (2 a 0) nas quartas de final.

Nas semifinais, o treinador surpreendeu ao escalar Álvaro Negredo, mas o atacante do Sevilla teve atuação apagada e a Espanha só eliminou Portugal nos pênaltis após ter empatado sem gols, em partida na qual outro atacante, Pedro, foi acionado e levou perigo na prorrogação.

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Apesar de ser menos eficiente nas finalizações, a ‘Fúria’ continuou mantendo a posse de bola e teve a defesa menos vazada da competição, com apenas um gol sofrido, justamente contra os italianos.

A Itália surpreendeu todos ao chegar à final, mesmo desacreditada, com vários desfalques de última hora e problemas fora de campo, com o escândalo de manipulação de resultados do Calcioscommesse.

A ‘Squadra Azurra’ já mostrou que sabe se superar em momentos delicados, ostentando em seu histórico as conquistas das Copas do Mundo de 1982, pouco depois do escândalo do ‘Totonero’, e de 2006, após o caso ‘Calciopoli’.

Após ter empatado suas duas primeiras partidas por 1 a 1 (contra Espanha e Croácia’, a equipe comandada por Prandelli eliminou a Inglaterra nos pênaltis nas quartas de final, antes de superar a favorita por 2 a 1 na semifinal, com dois gols marcados pelo atacante Mario Balotelli.

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No entanto, o jogador que mais preocupa os espanhóis é o volante Andrea Pirlo, maestro da seleção italiana.

“Pirlo é um jogador único, com um passe, ele deixa o atacante na frente do goleiro”, afirmou o zagueiro Sergio Ramos.

O duelo no meio de campo deve ser uma das chaves da partida, com jogadores talentosos como Pirlo, De Rossi ou Montolivo para a Itália e Xavi, Iniesta e Busquets para a Espanha.

— Possíveis escalações:

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Espanha: Iker Casillas (cap) – Álvaro Arbeloa, Gerard Piqué, Sergio Ramos, Jordi Alba – Xavi Hernández, Sergio Busquets, Xabi Alonso – David Silva ou Pedro Rodríguez, Cesc Fábregas ou Fernando Torres, Andrés Iniesta. DT: Vicente Del Bosque.

Itália: Gianluigi Buffon (cap) – Federico Balzaretti, Andrea Barzagli, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini – Claudio Marchisio, Andrea Pirlo, Riccardo Montolivo – Daniele De Rossi – Mario Balotelli, Antonio Cassano. DT: Cesare Prandelli.

Árbitro: Pedro Proença (Portugal)

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