O Brasil já serve de experiência negativa para a Fifa na organização das próximas edições da Copa do Mundo. Nesta terça-feira, o secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, diz que pretende aprender com os equívocos do Mundial de 2014 e até da edição realizada em 2010, na África do Sul.
‘Temos aprendido com a África do Sul e o Brasil que necessitamos de tempo para preparar o torneio. Há muito trabalho, muitas coisas a se fazer na Rússia’, explicou o dirigente, durante reunião entre a Fifa e as autoridades ligadas à organização da Copa russa.
Para Jerome Valcke, a Rússia dá um passo importante com a decisão de iniciar as obras sete anos antes da competição. O país já se mostra preocupado com os futuros estádios e ações para melhorar a infra-estrutura.
‘Estou satisfeito com os preparativos da Rússia. Esses sete anos é o tempo que a Rússia necessita para organizar a Copa do Mundo’, avisou o secretário-geral da Fifa.
No encontro, Jerome Valcke citou que os problemas de congestionamentos na Rússia o preocupam bastante. ‘Mas estamos falando de 2018, então há tempo para resolver todas as questões’, comentou.
Prioridades – Até 2014, a Fifa está ciente de que precisa manter atenção total com a organização da Copa do Brasil, mas sem perder o foco na Rússia. ‘É evidente que nos concentraremos no Brasil nos próximos meses, mas também trabalharemos de perto com o COL russo para que os próximos três anos sejam bem aproveitados’, encerrou Jerome Valcke.