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Corinthians enfim exorciza fantasmas na Libertadores

Por AE São Paulo – Além da cobiçada vaga para o Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado em dezembro, no Japão, o título da Libertadores garantiu o fim do fantasma que perseguia o Corinthians na competição continental. Foram necessárias dez participações no torneio para que o clube finalmente chegasse à decisão e, com […]

Por Da Redação
4 jul 2012, 23h55
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  • Por AE

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    São Paulo – Além da cobiçada vaga para o Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado em dezembro, no Japão, o título da Libertadores garantiu o fim do fantasma que perseguia o Corinthians na competição continental. Foram necessárias dez participações no torneio para que o clube finalmente chegasse à decisão e, com a vitória diante do Boca Juniors, à primeira conquista.

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    A primeira vez que o Corinthians disputou a Libertadores foi em 1977, quando acabou eliminado na primeira fase, em grupo que tinha ainda Internacional, do Brasil, El Nacional e Deportivo Cuenca, ambos do Equador. Mas o trauma da equipe começou bem mais tarde, já na década de 90.

    Em 1990, o clube do Parque São Jorge acabou com a fama de ser “regional” ao conquistar seu primeiro título brasileiro. A vitória deu a vaga na Libertadores do ano seguinte, mas o Corinthians não foi muito longe e acabou caindo nas oitavas de final diante do Boca Juniors, após derrota por 3 a 1, fora de casa, e empate por 1 a 1, em São Paulo. Esta eliminação também criou o primeiro “vilão” corintiano na competição: o zagueiro Guinei, que falhou em três dos quatro gols marcados pelo adversário no confronto, foi considerado culpado pela eliminação pelos torcedores e acabou deixando o clube no fim daquele ano.

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    O desejo corintiano de vencer a Libertadores só cresceu nos anos seguintes. Com o bicampeonato do São Paulo, em 1992 e 1993, o torneio continental ganhou força entre os clubes brasileiros, que passaram a vê-lo com outros olhos. Foi assim que o Corinthians chegou à competição em 1996. A diretoria não poupou esforços e trouxe nomes como o do atacante Edmundo. Outro reforço contratado foi o zagueiro Alexandre Lopes, que se transformaria em novo vilão. Ele errou no segundo gol do Grêmio na derrota por 3 a 0 em pleno Pacaembu, no primeiro jogo das quartas de final. Com a vaga praticamente garantida, o time gaúcho perdeu na partida de volta, no Olímpico, mas avançou às semifinais.

    Com o bicampeonato brasileiro de 1998 e 1999, o Corinthians ganhou o direito de participar das Libertadores de 1999 e 2000, as duas mais traumáticas para a torcida. Na primeira, depois de uma grande campanha na primeira fase, com direito a goleada por 8 a 2 diante do Cerro Porteño, a equipe passou pelo Jorge Wilstermann (Bolívia) nas oitavas de final e se credenciou a enfrentar o Palmeiras, nas quartas. Diante do maior rival, o time do Parque São Jorge viu nascer o mito de “São Marcos” na primeira partida, quando o goleiro foi fundamental na vitória palmeirense por 2 a 0. No jogo de volta, os corintianos devolveram o placar, levaram a decisão para os pênaltis, mas viram Vampeta e Dinei errarem e acabarem com o sonho do título. Para piorar, o Palmeiras seria campeão do torneio naquele ano.

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    Foi neste cenário, e credenciado pelo título do Mundial de Clubes da Fifa, conquistado no início daquele ano, que o Corinthians voltou a encontrar seu maior rival, e atual campeão, na Libertadores de 2000, desta vez nas semifinais. Depois de uma vitória emocionante na primeira partida por 4 a 3, o time comandado por Oswaldo de Oliveira vencia também a segunda partida por 2 a 1, mas acabou permitindo a virada, perdeu por 3 a 2 e o jogo foi novamente para os pênaltis. Desta vez, o vilão seria justamente o maior ídolo da torcida, Marcelinho Carioca, que perdeu o último pênalti, defendido por Marcos, e selou a eliminação corintiana.

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    Depois das eliminações para o Palmeiras, o River Plate se tornaria o carrasco corintiano nas participações seguintes. Em 2003, as equipes se enfrentaram nas oitavas de final. Na primeira partida, na Argentina, o Corinthians vencia por 1 a 0, mas permitiu a virada depois que o lateral-esquerdo Kleber foi expulso por agredir D’Alessandro. Substituto de Kleber, Roger cometeria o mesmo erro na partida de volta e também acabaria recebendo o cartão vermelho, sendo decisivo na derrota de virada por 2 a 1, que tirou a equipe da competição.

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    Três anos depois, novamente o River Plate pelo caminho nas oitavas de final. Comandado por Carlitos Tevez, o Corinthians perdeu a primeira partida na Argentina por 3 a 2, mas vencia o confronto de volta por 1 a 0. Até os 18 minutos do segundo tempo, quando o lateral-direito Coelho colocou o seu nome na galeria de vilões corintianos ao marcar um gol contra. Desnorteada, a equipe levou a virada e, quando o placar apontava 3 a 1, torcedores quebraram o portão do Pacaembu, tentaram invadir o campo e o jogo foi encerrado antes dos 45 minutos.

    Os últimos dois anos marcaram as últimas decepções corintianas na Libertadores. Em 2010, com Ronaldo no ataque, a equipe caiu nas oitavas de final diante do Flamengo, após perder por 1 a 0, no Maracanã, e vencer por 2 a 1, no Pacaembu. Já em 2011, o time comandado por Tite precisou participar da fase preliminar da Libertadores, na qual acabou sendo eliminado pelo fraco Deportes Tolima. Depois de um empate por 0 a 0 no Pacaembu, o Corinthians caiu por 2 a 0 na Colômbia. No entanto, naquele mesmo ano, a equipe se recuperou e conseguiu o título brasileiro que a credenciou para o torneio continental deste ano.

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