O Corinthians está em alta depois de viabilizar o início da construção de seu futuro estádio em Itaquera que irá receber até mesmo a abertura da Copa do Mundo de 2014. Por isso, o Timão acredita ter direito até de contestar o modelo usado pelo seu principal rival, o Palmeiras, que também vai aproveitar uma nova arena a partir de 2013.
Para o diretor de marketing do Timão, Luis Paulo Rosenberg, o acordo em que o estádio fica sob administração de um parceiro por um determinado período, como é o caso do contrato entre Palmeiras e a construtora WTorre, não é o ideal.
‘Você dá o estádio por 30 anos para os outros administrarem. É a mesma coisa que o cara ir jantar na sua casa e pedir a sua esposa emprestada por uns dois anos. Agora, por que os outros fazem isso? É porque não conseguem o modelo de financiamento que conseguimos’, provocou o dirigente, durante seminário de gestão esportiva, na capital paulista.
No encontro realizado nesta terça-feira na Escola Trevisan, a resposta palmeirense veio rapidamente. O diretor de marketing do Verdão, Rubens Reis, pondera que o contrato com a WTorre também traz benefícios ao Verdão.
‘O Rosenberg diz que não empresta a mulher, mas nosso estádio será uma potência, será uma das maiores arenas da América Latina e vai aumentar o potencial com os anos’, avisou o representante alviverde, esbanjando confiança.
Na briga particular entre os rivais de São Paulo, o estádio do Palmeiras tem a previsão de ficar pronto antes, durante o primeiro semestre de 2013. Já a nova arena do Corinthians estará à disposição para inauguração a partir de setembro do mesmo ano.