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Com Emerson como herói e vilão, Corinthians fica a um empate de inédita final

Redação Central, 13 jun (EFE).- Um ano depois de ter deixado a Taça Libertadores pela porta dos fundos, em uma confusão que culminou com sua saída do Fluminense, o atacante Emerson voltou a ser vilão em um jogo do torneio continental nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, mas desta vez seu papel como herói foi mais […]

Por Da Redação
14 jun 2012, 00h12
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  • Redação Central, 13 jun (EFE).- Um ano depois de ter deixado a Taça Libertadores pela porta dos fundos, em uma confusão que culminou com sua saída do Fluminense, o atacante Emerson voltou a ser vilão em um jogo do torneio continental nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, mas desta vez seu papel como herói foi mais destacado.

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    O ‘Sheik’ fez o gol – um belo gol – da vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Santos, que colocou o Timão perto de disputar a final da competição pela primeira vez, mas não poderá jogar a partida de volta, na próxima quarta, no Pacaembu, por ter sido expulso no segundo tempo depois de cometer falta em Neymar.

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    Sem contar com aquele que é considerado por muitos o melhor atacante do elenco, o Corinthians precisará de um empate para decidir a Libertadores contra Boca Juniors ou Universidad do Chile. Já o Peixe precisará vencer por qualquer placar, exceto o de 1 a 0, que provocaria a disputa de pênaltis.

    O confronto paulista ainda teve cerca de 15 minutos de paralisação na etapa final devido a um apagão na Vila.

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    A grande surpresa na escalação de Muricy Ramalho foi a presença de Paulo Henrique Ganso entre os titulares. Submetido a uma artroscopia no joelho direito no último dia 25, um dia após o Santos vencer o Vélez Sarsfield nos pênaltis, nas quartas de final, o meia foi desfalque do Peixe e da seleção brasileira nos últimos dias e já estava praticamente destacado das semi, mas teve uma recuperação surpreendentemente rápida e foi para o jogo.

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    Assim, o único desfalque de Muricy foi o lateral Fucile, que ainda sofre com uma entorse no pé esquerdo, enquanto, do outro lado, Tite teve força máxima.

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    Com a má fase dos centroavantes Liédson e Élton, o treinador do Timão optou por um 4-4-2 sem um jogador fixo no ataque. A dupla de frente foi formada por Jorge Henrique e Emerson, que estão acostumados a se movimentar pelo campo.

    Nenhum dos times quis se arriscar no começo, e o jogo na Vila foi truncado em boa parte do primeiro tempo. Em um dos poucos lances de brilho, aos oito minutos, Ganso tabelou com Neymar e foi derrubado perto da área. Elano cobrou a falta, e Cássio segurou.

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    O Corinthians tinha mais a bola, mas não chegava à área adversária. O jeito então era tentar de longe, e Ralf arriscou aos dez minutos, mas parou na defesa de Rafael.

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    Aos poucos, o Peixe foi aparecendo mais no campo ofensivo, mas Ganso e Neymar eram pouco efetivos. Foi então que, aos 27, Paulinho partiu em velocidade para o ataque e adiantou para Emerson. O atacante teve tempo para dominar e chutar bonito, acertando o ângulo esquerdo e fazendo um golaço.

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    Após o gol, o time da capital paulista recuou e tirou os espaços do Santos, que pouco criava. Adriano faz boa jogada e rola na direita para Elano, que ajeitou e bateu de pé esquerdo, que não é o bom. A bola foi para fora, sem muito perigo.

    A melhor chance dos donos da casa antes do intervalo aconteceu aos 42 minutos, novamente com Elano como protagonista. Juan trocou passes com Adriano, chegou ao fundo pela esquerda e rolou para a chegada do camisa 8 que pegou de primeira e carimbou Fábio Santos. Na sobra, a zaga afastou o perigo.

    A segunda etapa começou com pressão do Peixe, que teve Elano substituído por Borges. Logo aos quatro minutos, Ganso finalmente brilhou e lançou Juan, que ajeitou justamente para Borges. O camisa 9 chutou rasteiro, e Cássio defendeu bem.

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    Um minuto depois, Neymar bateu escanteio da esquerda, a bola passou por todo mundo e chegou até Durval, que finalizou com força. Cássio interveio novamente e mandou para fora.

    A partida foi esquentando, e o goleiro do Corinthians salvou a equipe mais uma vez aos dez minutos. Juan levantou, Alan Kardec cabeceou para o meio e Borges, também de cabeça, tocou por cobertura. Cássio deu um passo para trás e espalmou por cima.

    Mesmo com pouca criatividade, o Santos continuava incomodando com jogadas aéreas. Aos 26, Neymar cobrou falta e Leandro Castán quase fez contra, mas o arqueiro corintiano corrigiu o erro. Pouco depois, o camisa 1 pegou uma cabeçada de Edu Dracena.

    Os ânimos foram ficando cada vez mais exaltados, e o árbitro Marcelo de Lima Henrique se viu obrigado a mostrar cartões até Emerson dar um carrinho em Neymar, aos 31, e ser expulso.

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    Antes que faltasse iluminação, o que aconteceu aos 36 minutos, o Santos esteve perto de empatar por duas vezes. Na primeira, Alan Kardec cruzou rasteiro na boca do gol, mas Borges e Neymar não alcançaram; na segunda, Juan dominou na área e encheu o pé, mas Cássio mostrou reflexo e pegou mais uma.

    Ficha técnica:.

    Santos: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Felipe Anderson), Elano (Borges) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec (Dimba). Técnico: Muricy Ramalho.

    Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Wallace); Jorge Henrique e Emerson. Técnico: Tite.

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    Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Dibert Pedrosa e Roberto Braatz.

    Cartões amarelos: Neymar (Santos); Leandro Castán, Emerson, Alessandro, Cássio e Chicão (Corinthians).

    Cartão vermelho: Emerson (Corinthians).

    Gol: Emerson (Corinthians).

    Estádio: Vila Belmiro, em Santos. EFE

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