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Clubes pressionam a CBF por maior poder de decisão

Liderados pelo presidente do Cruzeiro, 35 clubes do país se reuniram para cobras mudanças na entidade presidida por Marco Polo Del Nero

Por Da Redação
12 jul 2016, 09h26

Representante de 35 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro se reuniram nesta segunda-feira, em São Paulo, para se unirem e pedirem maior espaço durante as assembleias da CBF. Os dirigentes querem maior poder de decisão e de voto, não apenas nas eleições presidenciais, como acontece atualmente, e também cobram mais espaço dentro da entidade. O evento foi comandado pelo presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares.

Na próxima segunda-feira, Gilvan levará uma carta ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, assinada por todos os clubes. No documento, os clubes pedem mudanças e citam o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, mais conhecido como Profut, a lei sancionada em agosto de 2015, que tem como principal objetivo ajudar os clubes a quitar suas dívidas com a União.

“Vamos à CBF na semana que vem para cobrar que a lei seja cumprida. Desde a aprovação da Profut, nós temos direito por lei de ter um assento nas assembleias e não somos convocados. Não é rebeldia ou briga, é apenas um pedido para que a lei seja cumprida”, disse Gilvan. Dos 40 clubes da Série A e B, apenas Vasco, Botafogo, Bragantino, Oeste e Vila Nova não enviaram representantes. Alguns clubes mandaram advogados, como os quatro grandes de São Paulo.

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Atualmente, os clubes são chamados apenas para a votação da diretoria da CBF – no fim do ano passado, os dirigentes elegeram Antônio Carlos Nunes, o coronel Nunes, como presidente interino da CBF -, mas não participam de outras decisões importantes, como mudanças no regulamento e formatação do calendário. Apesar do ato e da repetição da Primeira Liga, torneio que não conta com o aval da CBF, os clubes asseguram que não pensam em organizar qualquer movimento para deixar a CBF ou coisa do gênero. “Apenas queremos ser ouvidos”, explica Gilvan.

Primeira Liga – Na mesma reunião, os dirigentes definiram o formato da segunda edição da Primeira Liga, a Sul-Minas-Rio, que foi vencida pelo Fluminense neste ano. Em 2017, a competição terá 15 clubes – três a mais do que neste ano – e terá sete datas, com final em jogo único. Chapecoense, Joinville e Paraná se juntarão a Grêmio, Inter, Criciúma, Figueirense, Avaí, Coritiba, Atlético-PR, Flamengo, Fluminense, Atlético-MG, América-MG e Cruzeiro.

Sem espaço no calendário oficial da CBF, a Primeira Liga durará de 22 de janeiro a 29 de março e terá seus 15 integrantes divididos em três grupos com cinco times, todos se enfrentando em turno único. Os dois primeiros colocados de cada grupo, junto aos dois melhores terceiros colocados, avançaram para as quartas-de-final. A fase de mata-mata será disputada em jogo único, na casa do clube de melhor campanha.

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(com Estadão Conteúdo)

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