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Carlos Alcaraz a VEJA: “Sou apenas um garoto”

Aos 19 anos, o número 1 mais jovem da história do tênis, principal estrela do Rio Open, diz que pretende seguir os passos do compatriota Nadal

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 fev 2023, 10h23 - Publicado em 17 fev 2023, 06h00

Em setembro do ano passado, você se tornou o mais jovem número 1 do mundo. O que isso representa? Tenho noção do que conquistei, mas não mudei em nada. Ter chegado ao topo foi incrível, algo que sonhei desde pequeno, mas o recorde em si não tem tanta importância. Sigo sendo o mesmo garoto de sempre, com as mesmas ambições.

Esta será sua terceira participação no Rio Open. Qual a melhor lembrança que guarda do torneio no Brasil? O mais bonito foi poder celebrar o título do ano passado, o segundo da minha carreira, com minha família. Não pude visitar muitos lugares como turista, tomara que desta vez tenha mais tempo. Mas pude ir ao Cristo Redentor e foi incrível.

Seu carisma e estilo de jogo lembram muito o brasileiro Gustavo Kuerten. Já viu vídeos dele? Sim. Vi lances no YouTube, quando fui procurar por melhores momentos do meu técnico, Juan Carlos Ferrero, que foi um de seus grandes rivais. Ele me contou que Guga era um jogador excepcional, um dos melhores da época, mas infelizmente não pude vê-lo jogar.

Como lida com as constantes comparações com o compatriota Rafael Nadal? Sei que as comparações são inevitáveis, todos falam sobre isso. Mas falar é fácil, e eu não presto muita atenção. Igualar ou melhorar o que Rafa fez é praticamente impossível. O que sei é que vou lutar pela minha carreira e tentar me aproximar o máximo possível.

Que característica destacaria em seu jogo? Gosto de simplificar as coisas, jogo de maneira muito fluida e natural, e fisicamente sou muito ágil.

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A saúde mental é cada vez mais discutida no esporte de elite. Embora jovem, você sente o cansaço do circuito? Sim, é muito esgotante, exigente, temos pouco descanso e muitas viagens. Cada um tem a sua maneira de desconectar, extravasar. O que eu faço é tentar me juntar com os amigos nas minhas pausas ou então arrumar um tempo para jogar golfe.

É verdade que seus pais ainda controlam as suas despesas? Eles finalmente deixaram você comprar um carrão? Sim, é verdade. Sou muito jovem, tem muitas coisas que não consigo controlar financeiramente e eles assumem esse papel. Quando tenho alguns caprichos mais luxuosos, ainda preciso pedir a eles. Mas a questão do carro eu já resolvi: ganhei um BMW elétrico do meu patrocinador e estou plenamente satisfeito.

Qual é seu sonho de consumo atual? Geralmente são coisas simples. Eu gosto mesmo é de tênis. Costumo gastar dinheiro com calçados.

Publicado em VEJA de 22 de fevereiro de 2023, edição nº 2829

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