Por AE
São Paulo – Com o fim do Campeonato Europeu Masculino de Handebol, no domingo, com a Dinamarca campeã, foram definidos os adversários do Brasil no Pré-Olímpico da modalidade. E a seleção brasileira não deu sorte, uma vez que terá pela frente a tradicional Suécia, uma das maiores potências do esporte, e em solo sueco. Também estão no mesmo Pré-Olímpico do Brasil a Hungria e a Macedônia, todas as quatro em busca de duas vagas nos Jogos de Londres.
Os campeões continentais de América (nos Jogos Pan-Americanos), Ásia, Europa e África já garantiram vaga olímpica, assim como a França, atual campeã mundial, e a Grã-Bretanha, dona da casa. Outras seis vagas serão distribuídas em três Pré-Olímpicos, cada um com quatro equipes.
Vice-campeão pan-americano, o Brasil caiu no segundo Pré-Olímpico, ao lado da Suécia (4.ª colocada no Mundial do ano passado), da Hungria (7.ª no Mundial) e da Macedônia (5.ª no Europeu recém-terminado). A competição acontecerá entre os dias 6 e 8 de abril, em Gotemburgo. Todos jogam contra todos e os dois melhores estarão em Londres.
“São três times muito fortes. Mas a Suécia vai jogar em casa e tem um elenco jovem. Então, pode ser o mais complicado para nós”, comentou o técnico do Brasil, o espanhol Javier Garcia Cuesta. “Estão previstas duas fases de concentração, uma no fim de fevereiro e outra em março, mais perto do Pré-Olímpico. Vamos trabalhar para dar o nosso melhor, independentemente de quem esteja do outro lado”, completou.
A Suécia não é mais soberana como já foi na modalidade, mas segue sendo a mais tradicional escola do handebol. Com quatro títulos e 11 presenças em pódios, é a maior campeã mundial, apesar de sua última conquista ter sido em 1999. No Europeu, também são quatro títulos, o último em 2002, mas suficiente para colocar os suecos como maiores vencedores deste torneio, o terceiro de maior importância no esporte, atrás também da Olimpíada. Nos Jogos, a Suécia nunca conquistou o ouro, mas ficou com a prata em três das últimas cinco edições.
Hungria e Macedônia, teoricamente, são adversários do mesmo nível do Brasil. Os húngaros ficaram em oitavo no Europeu recém-terminado, sua melhor posição desde 1996. No Mundial, disputou quatro das últimas cinco edições, ficando entre o 6.º e o 9.º lugares. Já a Macedônia só participou de dois Mundiais: foi 11.º em 2009 e 18.º uma década antes.