A Olimpíada do Rio de Janeiro já trouxe uma boa novidade, ao menos nos estádios de futebol: tanto na vitória da seleção feminina, no Engenhão, quanto no empate da equipe masculina, nesta quinta-feira, no Mané Garrincha, os gritos de “…eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor…” foram sepultados. O enfadonho refrão – praticamente o único que a torcida usou nas últimas décadas – ficou marcado pelo fracasso brasileiro na Copa do Mundo de 2014. Desde então, o orgulho e o amor parecem ter diminuído. Na vitória das meninas contra a China, houve apenas uma tentativa de coro, rapidamente abafada. Em Brasília, houve muitos gritos de “Brasil, Brasil” e apenas três vezes (a última mais incisiva) em que um pequeno grupo arriscou puxar, sem sucesso, o “hino do 7 a 1”. Outra boa notícia: a Rio-2016 não segue os padrões Fifa e Uefa de exigência com as cores de uniforme e o Brasil pôde usar seu mítico uniforme titular – amarelo com detalhes em verde, azul e branco – mesmo com a África do Sul vestindo verde e amarelo.
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Boa notícia: ‘Sou brasileiro, com muito orgulho’ é sepultado
Fracasso na Copa de 2014 parece ter enterrado o enfadonho canto dos estádios
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