Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Agora, Flamengo tira ‘férias’ e Corinthians amarga prejuízo

O mico dos Estaduais fez mais duas vítimas: os dois times mais populares do país foram eliminados e agora tentam minimizar estragos para o resto do ano

Por Da Redação
23 abr 2012, 07h34

Famoso por repetir bordão “futebol é business”, presidente corintiano não sabe como mudar situação: “Na reunião da federação, ninguém reclamou desse regulamento”

A maior torcida do país vai tirar férias de quase um mês – um descanso merecido quando se trata de um time que vem dando tanta dor de cabeça aos seus simpatizantes. Com a eliminação da Copa Libertadores e, no domingo, do Campeonato Carioca, o Flamengo só voltará a disputar uma partida oficial no dia 20 de maio, contra o Sport, fora de casa, na estreia do Campeonato Brasileiro. Até lá, o clube terá de arcar com uma folha salarial milionária – inchada principalmente pelos vencimentos de Ronaldinho, que mais uma vez jogou muito mal na derrota para o Vasco – enquanto lida com a fúria da torcida e com uma acirrada disputa interna (é ano de eleições presidenciais no clube da Gávea). Sem chance de arrecadar com a bilheteria de seus jogos até o fim de maio – e ainda sem patrocinador master na camisa -, o Flamengo negocia amistosos na China para tentar cobrir parte do rombo deixado pelo péssimo início de ano.

Leia também:

Leia também: Campeonatos Estaduais enfim começam para valer. Só para atrapalhar…

Continua após a publicidade
Julio César, goleiro do Corinthians, lamenta suas falhas na derrota para a Ponte Preta, no Estádio do Pacaembu, que acabou eliminando o time do Campeonato Paulista
Julio César, goleiro do Corinthians, lamenta suas falhas na derrota para a Ponte Preta, no Estádio do Pacaembu, que acabou eliminando o time do Campeonato Paulista (VEJA)

O segundo clube mais popular do país também foi eliminado de seu campeonato estadual no domingo. No caso do Corinthians, porém, a queda no Paulistão – em função de uma inesperada derrota para a Ponte Preta, por 3 a 2, no Pacaembu – é menos desastrosa, já que o time poderá deixar de lado a pouco valorizada disputa do estadual para se dedicar exclusivamente à Libertadores. Não que o Paulista não tenha provocado seus estragos. Além de acabar com a lua de mel com a torcida (o goleiro Julio César, por exemplo, passa a jogar sob pressão depois das falhas cometidas no domingo), a queda precoce no Estadual significa uma grande perda financeira. Durante pouco mais de três meses, o Corinthians custeou a salgada conta mensal de sua folha de salários para colocar o time em campo em jogos que não valiam quase nada. Arrecadou relativamente pouco nas bilheterias e desgastou a equipe à toa – disputou 19 jogos, acabou a primeira fase em primeiro lugar e, com apenas uma derrota, deu adeus repentino ao torneio.

Para piorar a situação, Flamengo e Corinthians se despedem dos Estaduais justamente no único período em que eles têm alguma utilidade: na reta final, cresce o público nos estádios e a arrecadação aumenta. Além disso, a disputa dos clássicos ajuda a testar os times antes do Brasileirão, já que os jogos contra as equipes mais frágeis do interior de pouco servem para avaliar o grau de preparação das equipes antes do início da competição mais importante do país. Apesar do péssimo desfecho da campanha de seu time no Paulista, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi – justamente um dos cartolas que mais defendem o tratamento do esporte como negócio – evitou criticar o campeonato. Ao ser questionado sobre a importância do Paulista e sobre o regulamento, o dirigente, famoso pelo bordão “futebol é business”, ficou em cima do muro, dizendo não ter uma ideia melhor para ocupar os quatro primeiros meses da temporada nem para criar uma fórmula de disputa que seja mais benéfica e lucrativa aos clubes. “Na reunião da Federação Paulista de Futebol, ninguém reclamou do regulamento. Todos aceitaram”, admitiu.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.