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O drama em ‘Xanadu’: “O ator quicou sobre minha mãe”

Filho da aposentada ferida na queda de atores do musical fala da recuperação da mãe e do susto na noite do acidente. Médicos descobriram fissura no crânio

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
30 jan 2012, 17h01

Filho da aposentada Marina Silva Beckman, de 73 anos, que ficou gravemente ferida na queda dos atores do espetáculo ‘Xanadu’, no Rio, na noite de sábado, Luiz Roberto da Silva Beckman, 47, ficou sabendo do acidente pela voz da mãe, a caminho do hospital. “Assim que puseram o colar cervical, alguém segurou o celular para ela mencontar o que tinha acontecido. Temi pelo pior, e achava que ela poderia morrer”, diz Luiz, que é analista de sistemas e, desde sábado, cuida dela e do pai, de 83 anos, também aposentado.

Apesar do susto, a família está otimista. Marina está internada, desde domingo, no hospital Norte D’Or. A queda de uma altura de cinco metros – que levou Thiago Fragoso ao CTI – provocou uma fratura na terceira vértebra da espectadora. Nesta segunda-feira, médicos descobriram também uma fissura no crânio, que será examinada na ressonância magnética a que ela será submetida.

A equipe médica do Norte D’Or tranquilizou a família, e informou nesta segunda-feira que a fratura está estabilizada, sem danos à medula. “Dos males, o menor. Ela está, desde a noite de domingo, com todos os movimentos. A medula foi preservada e são grandes as chances de não ser preciso passar por cirurgia”, diz Luiz.

O relato que Marina fez ao filho é dramático. Ela assistia ao espetáculo na fileira F. Quando Thiago Fragoso e Danielle Winits passavam suspensos pelo local, sustentados por cabos de aço, ocorreu a falha. “Thiago quicou sobre minha mãe e foi jogado para a fileira E. Foi ela quem amorteceu a queda dele, e por isso o ferimento foi tão grave”, explicou.

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“Ela tomou um susto muito grande, achava que ia morrer. Sentiu dores fortes e teve medo de se mexer. Ficou berrando até receber atendimento, o que não demorou. O pessoal do teatro agiu corretamente e ninguém tocou nela até a chegada do atendimento, por isso ela pode ser recuperar”, diz o filho.

Marina trabalhou como funcionária administrativa da Fundação Getúlio Vargas e pensava que viveria uma noite de diversão. Agora, a família administra os transtornos. “Estamos recebendo apoio do teatro. Ligam sempre, ofereceram-se para pagar o tratamento. Preferimos, no entanto, usar o plano de saúde”, diz Luiz. A família ainda não pensa em processar o teatro, mas acredita que precisará de ajuda para outros custos. “Não são apenas os custos do tratamento médico. Minha mãe cuida de meu pai, um vendedor aposentado de 82 anos. No domingo tive que contratar uma pessoa para cuidar dele. Meu irmão, que é corretor de imóveis, está sem trabalhar, assim como eu”, explicou.

A expectativa da família, a partir de informações dos médicos, é de que Marina seja levada para um quarto particular até a quarta-feira. Nesta segunda-feira à tarde, ela passará pelo exame de ressonância magnética em outra unidade da rede D’Or, pois o Norte D’Or não tem o equipamento. A recuperação, acredita Luiz, será longa. “Minha mãe passou por um trauma, um susto imenso para uma mulher da idade dela. Certamente teremos que providenciar um tratamento psicológico”, diz.

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