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‘Espero que a justiça seja feita’, diz Oprah sobre João de Deus

Apresentadora americana, que retirou do ar entrevista que fez com o médium, afirmou ter ‘empatia’ pelas mulheres que o acusam de abuso sexual

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 14 dez 2018, 12h30 - Publicado em 12 dez 2018, 22h52

A apresentadora Oprah Winfrey, que já esteve com João de Deus no Brasil em 2012, disse em nota nesta quarta-feira ter empatia pelas mulheres que acusaram o médium de abuso sexual após terem procurado tratamento espiritual. Após as denúncias, a americana retirou do ar o vídeo da entrevista que fez com João de Deus.

“Eu fui ao Brasil em 2012 para gravar um episódio de Oprah’s Next Chapter (próximo capítulo de Oprah, em tradução livre) que explorou os métodos controversos de cura de João de Deus. O episódio foi ao ar em 2013. Eu tenho empatia pelas mulheres que estão se apresentando agora e espero que a justiça seja feita”, afirmou em nota.

Oprah foi uma das apoiadoras do movimento #MeToo nos Estados Unidos, que se popularizou em 2017 após uma onda de denúncias via redes sociais de assédio sexual praticado especialmente em ambientes de trabalho. O movimento ganhou a adesão de celebridades e cresceu com a acusação contra o produtor de cinema Harvey Weinstein.

Em 2012, a apresentadora foi a Abadiânia, em Goiás, para visitar a Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus faz atendimentos, e passou o dia no local, observando os procedimentos do médium. Na ocasião, além da entrevista feita, Oprah acompanhou cirurgias espirituais feitas por João de Deus – e ajudou o médium segurando instrumentos.

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Pedido de prisão

Nesta quarta, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu à Justiça estadual a prisão preventiva do médium. O pedido será analisado pelo fórum de Abadiânia. O advogado de João de Deus, Alberto Zacharias Toron, afirmou não ter sido oficialmente notificado do pedido. “Não tenho essa informação. Mas se ela for confirmada, ela é descabida: ele está à disposição da Justiça, está trabalhando normalmente”, disse.

O Ministério Púbico de Goiás montou nesta segunda uma força tarefa para investigar as denúncias de abuso sexual que teriam sido cometidas pelo médium. Em dois dias, 200 relatos foram reunidos.

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