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‘Carrossel 2’ traz trama mais próxima da pré-adolescência

No segundo longa da série, personagens aparecem mais 'maduros'

Por Henrique Castro
16 jul 2016, 08h45

Quando Carrossel – O Filme chegou aos cinemas em 2015, o público pôde perceber que as crianças da novela do SBT, encerrada dois anos antes, haviam crescido bastante. Agora, na sequência Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina, o fato de que a turma de alunos da Escola Mundial está cada vez mais perto da pré-adolescência fica evidente. Amadurecida, a franquia parece ter se adaptado à nova faixa etária dos atores e do público.

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A trama do filme por si só já é suficiente para passar a impressão de que as crianças cresceram. O cenário do acampamento infantil Panapaná dá espaço para um outro, completamente urbano e desafiador: a cidade de São Paulo. Lá, elas vão encarar mais uma vez os divertidos e caricatos vilões Gonzales (Paulo Miklos) e Gonzalito (Oscar Filho).

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A história começa quando a professora Helena (Rosanne Mulholland), que havia ficado de fora do primeiro filme, anuncia aos alunos que eles farão uma participação especial no show de uma amiga sua dos tempos do colégio: a famosa cantora Didi Mel (Miá Melo). Paralelamente a isso, a dupla de vilões sai da cadeia e prepara uma vingança contra as crianças. A chance deles de colocar o plano maléfico em prática vem exatamente durante os ensaios para a apresentação com a estrela pop, quando os malvados invadem o local e sequestram a protagonista Maria Joaquina (Larissa Manoela).

Com as crianças preocupadas com a amiga, a cantora decide que vai usar um de seus mais influentes contatos, o governador do Estado, para buscar ajuda, mas até que tudo esteja resolvido a turma deve obedecer às demandas dos vilões para evitar que algum mal aconteça a Maria Joaquina. Os pedidos, entretanto, não são parecidos com os de outros sequestradores: a dupla impõe às crianças uma série de provas e desafios pela cidade. O objetivo é fazer com que os pequenos enfrentem dificuldades parecidas com as que eles encararam quando tentaram destruir o acampamento no primeiro longa. Liderada pela professora, a turma aceita a provocação e parte para uma espécie de gincana pela capital paulista.

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Com o desenrolar da história, o crescimento das crianças é explicitado não apenas nos rostos e tamanhos dos atores, mas em detalhes da trama. Grande parte das cenas tem a participação essencial do celular, como item de suma importância.  Os alunos se comunicam por mensagens, tiram fotos e fazem buscas na internet – além de usar uma linguagem moderna, como o uso do termo “hashtag” –, o que faz com que o enredo se aproxime mais do público pré-adolescente e também explore a influência das redes no cotidiano da nova geração.

Enquanto isso, no núcleo mais divertido do filme, Maria Joaquina e seus sequestradores protagonizam momentos cômicos no cativeiro. A menina mostra toda a sua birra aos dois vilões, que acabam ficando atordoados com a criança. Uma ótima mudança em comparação com o longa anterior acontece a partir daí. Gonzalito, ao contrário de Carrossel – O Filme – onde apenas balbucia coisas ininteligíveis – tem mais falas e participações. A interação com o chefe, Gonzales, que pouco aconteceu no anterior, soma muito aos malvados.

Outro ponto que acrescenta à história é o time de convidados especiais. Alguns chegam para participar das provas com as crianças, como o jogador de futsal Falcão e o apresentador Carlos Bertolazzi, do Hell’s Kitchen Brasil, que propõe um desafio culinário para os alunos. Mas a participação mais divertida é a de Elke Maravilha, que vive a mãe de Gonzales, em um dos melhores papéis da trama.

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O grande lance do filme, entretanto, é mesmo saber se adequar à geração que cresceu com a novela. A produção até dá margem para que a história continue em um terceiro episódio. “Acho que tem a possibilidade de um Carrossel 3 totalmente adolescente”, diz Maísa Silva ao site de VEJA.

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