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Vestibulares e concursos também já tiveram vazamentos e fraudes

Por Da Redação
1 out 2009, 10h38

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria realizado no fim de semana em todo o país, foi cancelado na madrugada desta quinta-feira. O vazamento da prova levou o Ministério da Educação a tomar a decisão, que afeta 4,1 milhões de candidatos em 1.800 cidades brasileiras. Fraudes e escândalos relacionados a exames importantes como esse não são raros – ainda que jamais tenham ocorrido num exame tão grande. A seguir, outros casos de cancelamentos de provas de vestibular, concursos e outras seleções.

Dezembro de 2008

Plágio na prova da Ufac

O processo seletivo de 2009 da Universidade Federal do Acre (Ufac), que contava com mais de 17 mil candidatos inscritos, foi anulado pela reitoria. O cancelamento foi recomendado pelo Ministério Público Federal (MPF), em razão das falhas cometidas pelos fiscais, que deixaram de aplicar as provas de Línguas Estrangeiras em algumas escolas. Mais tarde, foram detectadas irregularidades mais graves: 15 questões contidas nas provas e um dos temas da redação foram copiados da internet. Em 1996, já havia sido foi detectada uma fraude no vestibular de Direito da Universidade.

Abril de 2008

Exame estadual vaza na rede

Uma prova que avaliaria 3,6 milhões de estudantes de escolas estaduais de São Paulo, entre 5ª e 8ª séries e do ensino médio, vazou na internet e foi distribuída, por e-mail, a professores da rede. O exame definiria quais dos alunos fariam recuperação fora do horário de aula, ao menos uma vez por semana. A denúncia chegou ao sindicato dos professores (Apeoesp) por uma professora de Birigui, que afirmava que as provas estavam sendo copiadas em uma papelaria no município. Depois, foi comprovado que as cópias também estavam ocorrendo por e-mail, em todo o Estado.

Dezembro de 2007

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Fraude em teste da OAB

A Polícia Federal prendeu onze integrantes de uma quadrilha acusada de fraudar o exame de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Goiás. Eles teriam vendido a aprovação no teste por até R$ 10 mil, podendo ter arrecadado cerca de R$ 3 milhões no total, segundo estimativas. A PF de Goiás vinha investigando as denúncias há mais de um ano e concluiu que a quadrilha tanto fornecia a prova com antecedência, para que o candidato comparecesse à prova sabendo as respectivas respostas, ou vendia uma nova prova, idêntica à oficial, em data posterior à realização do exame, para que o candidato passasse a prova a limpo.

Dezembro de 2007

PRF suspende concurso

Dois dias antes da data marcada para o concurso da Polícia Rodoviária Federal, a prova teve que ser cancelada. Um homem foi preso tentando vender o gabarito por R$ 40 mil. O exame tinha 122,4 mil inscritos de todo o Brasil, que concorriam a 340 vagas nos estados do Pará e Mato Grosso, e foi adiado para o início de 2008.

Outubro de 2001

Vestibular da UFRJ cancelado

Cerca de 14 mil provas foram anuladas após manifestações contra a realização do vestibular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os alunos de colégios federais se sentiram prejudicados por conta da greve dos professores, que durava mais de dois meses. Sem aulas, eles reclamavam desigualdade.

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