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USP Leste retoma aulas após 7 meses de interdição

Unidade vai passar por avaliação periódica para avaliar se contaminação no solo persiste

Por Da Redação
18 ago 2014, 12h43
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  • Depois de sete meses de interdição, o campus Leste da Universidade de São Paulo (USP Leste) retomou suas atividades acadêmias nesta segunda-feira. A unidade, interditada devido à contaminação do solo por gás metano e também pelo despejo de terras contaminadas, foi liberada pela Justiça em julho. Desde então, passa por reorganização e limpeza.

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    A crise ambiental obrigou a reitoria a espalhar os alunos da USP Leste por outras unidades e por dois prédios alugados. Os calouros, que entraram em 2014, ainda não conhecem o campus.

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    Para o retorno das atividades, a diretoria da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), que funciona no campus, elaborou uma programação especial para esclarecer dúvidas de alunos e funcionários sobre os problemas ambientais enfrentados no campus. A primeira aula, a ser realizada nesta segunda-feira, será da empresa responsável pelo sistema de ventilação e extração de gás metano do subsolo dos terrenos, a Weber Ambiental, que aluga as máquinas para a universidade enquanto a USP não licita seus próprios dispositivos.

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    Na apresentação, técnicos da empresa devem mostrar o que foi feito para combater a contaminação e contar como funciona o sistema de extração. Como o registro das tubulações fica em áreas externas – e a maioria não tem grades de proteção -, os funcionários também devem dar orientações sobre quais atitudes podem prejudicar o sistema de extração. Segundo a USP, a aula foi um pedido dos próprios alunos, inseguros com a situação ambiental do campus.

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    Em ofício do dia 17 de julho, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) recomendou à universidade a colocação de tapumes e grama no local onde está a terra contaminada. Uma grande área no centro do câmpus já está fechada por tapumes de metal.

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    O órgão pediu ainda que a universidade faça medições semanais do gás metano e da pressão nos poços de monitoramento de gases dos prédios. Além disso, exigiu monitoramento semanal de níveis de inflamabilidade em ralos, grelhas, fissuras e ambientes fechados. A Superintendência do Espaço Físico da USP diz que está cumprindo essas exigências.

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    Uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros deverá ser realizada, mas ainda não há data. A última foi feita em 6 de março. Na ocasião, os bombeiros pediram “ajustes nos sistemas de combate a incêndios”, que, segundo a unidade, ainda estão sendo feitos.

    (Com Estadão Conteúdo)

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