Os membros da Congregação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) se reúnem nesta terça-feira para definir o destino da USP Leste. Alunos, funcionários e professores vão definir no encontro as questões logísticas para o início do ano letivo, que já foi adiado por três vezes.
Na última sexta-feira, após um comunidado da reitoria detalhando os locais provisórios para as atividades, a diretoria da EACH se manifestou afirmando que os locais oferecidos tinham número de vagas insuficientes para receber os cerca de 5.000 estudantes do campus, além de dificultar o deslocamento de funcionários e professores.
Diantes desses problemas, as aulas foram adiadas novamente para o dia 31, quando os estudantes completarão mais de 40 dias de atraso com relação aos outros campi da USP.
Pelas redes sociais, estudantes da universidade organizam um protesto na Cidade Universitária contra a falta de diálogo aberto da reitoria nas decisões sobre a USP Leste. Até a noite de ontem, mais de 300 pessoas haviam confirmado presença.
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A USP Leste está interditada desde o começo de janeiro por determinação da Justiça de São Paulo, que proibiu o acesso ao campus enquanto não forem solucionados os problemas de contaminação no solo causado por gás metano e pelo depósito de terra não certificada.
A reitoria chegou a contratar a instalação de dez bombas fixas para a extração de gases do subsolo, mas ainda aguarda um novo paracer do Ministério Público para autorizar a liberação do espaço.
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