Um relatório divulgado neste sábado pela organização não governamental americana Human Rights Watch (HRW) apontou que o governo iraniano deve “reverter suas políticas desnecessárias de restrições acadêmicas”, em particular as que dizem respeito às mulheres, que já não podem assistir a pelo menos 77 cursos, entre eles informática, química, administração de empresas e ciências. No caso dos homens, o número de cursos proibidos – como história, linguística, literatura, sociologia e filosofia – não foi informado, mas entende-se que seja muito menor.
“Durante décadas, as universidades iranianas têm oferecido educação de alta qualidade para alunos do sexo masculino e feminino. Mas, enquanto estudantes universitários de todo o Irã se preparam para iniciar um novo ano letivo, eles enfrentam sérios desafios, e as mulheres, em particular, não poderão mais prosseguir a educação e a carreira de sua escolha”, disse a diretora dos direitos da mulher na HRW, Liesl Gerntholtz.
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