Enem 2013: 7,1 milhões de candidatos estão habilitados a fazer a prova
Número é recorde. Cerca de 700.000 dos 7,8 milhões de inscritos não pagaram taxa e não poderão fazer o exame
Por Da Redação
7 jun 2013, 12h38
O Ministério da Educação (MEC) informou nesta sexta-feira que 7.173.574 candidatos estão habilitados a participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013, que será realizado nos dias 26 e 27 de outubro. Isso significa que 92% das 7,8 milhões de pessoas que haviam feito inscrição farão o exame federal. A diferença entre as cifras, de pouco menos de 700.000 pessoas, é referente a candidatos que fizeram a inscrição, mas não pagaram a respectiva taxa.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o percentual é o maior da história da avaliação federal. “Em anos anteriores, a taxa de confirmação variava entre 86% e 89%”, afirmou. Assim, o número de pessoas que farão a prova cresceu 24% em relação a 2012, quando foram registradas 5,7 milhões de inscrições – destes, só 4,2 milhões compareceram ao exame.
O grupo mais numeroso de participantes, como era esperado, têm idades entre 16 e 20 anos: eles somam 54% do total de inscritos. As mulheres também são maioria, com 4,2 milhões, ou 58,3% do total.
O estado com maior taxa de inscritos a cada 1.000 estudantes é o Acre, onde 79,6% dos alunos vão participar da prova. Em seguida, estão Amapá, Mato Grosso do Sul, Ceará e Piauí. São Paulo e Santa Catarina apresentam as menores taxas relativas, com 27% e 25%, respectivamente. Para o ministro, o número reflete a maior participação das universidades federais na formação superior no Norte e Nordeste, além da maior procura pela certificação do ensino médio naquelas áreas.
Mercadante comparou o Enem com o vestibular unificado chinês, o “Gaokao”, o maior do mundo, realizado nesta sexta-feira e sábado. “Estamos caminhando para alcançar o ‘Enem’ chinês, que tem 9 milhões de inscritos”, disse.
O ministro aproveitou a coletiva desta sexta-feira para anunciar também que vai fazer um acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) para redefinir o ensino médio. O Enem seria um dos modelos utilizados para a reestruturação daquela etapa escolar, que hoje reúne os piores indicadores da educação básica. Segundo relatório recente da ONG Todos Pela Educação, só um em cada dez alunos termina o ensino médio sabendo o que deveria em matemática.
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