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Educação financeira desafia escolas, aponta OCDE

Apenas um em cada sete estudantes é capaz de tomar decisões simples, revela estudo feito em 18 nações — Brasil não faz parte do levantamento

Por Da Redação
9 jul 2014, 12h40
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  • Tabela
    Nação Pontuação
    Xangai 603
    Bélgica 541
    Estônia 529
    Austrália 526
    Nova Zelândia 520
    República Tcheca 513
    Polônia 510
    Letônia 501
    Estados Unidos 492
    Rússia 486
    França 486
    Eslovênia 485
    Espanha 484
    Croácia 480
    Israel 476
    Eslováquia 470
    Itália 466
    Colômbia 379
    Fonte: OECD PISA Financial Literacy Test

    Apenas um em cada sete estudantes de 15 ou 16 anos de idade é capaz de realizar operações simples e cotidianas relativas a finanças, como compreender detalhes de uma fatura ou calcular o preço de um quilo de um alimento no supermercado. É o que revela a edição de educação financeira do Pisa (Programme for International Student Assessment), mais importante avaliação educacional do planeta, realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O relatório divulgado nesta quarta-feira é o primeiro que avalia os conhecimentos financeiros dos estudantes. Os dados foram extraídos do Pisa 2012 e compila os resultados alcançados por 29.000 jovens em 18 nações.

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    No topo da lista, aparece a província chinesa de Xangai, com 603 pontos, seguida de Bélgica, Estônia, Austrália, Nova Zelândia, República Tcheca e Polônia. A Colômbia, único país da América Latina que entrou na avaliação, teve a pior colocação no ranking: 379 pontos.

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    O Brasil, que participa da avaliação geral do PISA, não tomou parte neste levantamento. O país é apenas citado como um dos cerca de 50 que deve implantar uma política nacional de educação financeira nas escolas.

    Para a OCDE, o ensino de conceitos de educação financeira no ciclo básico poderia dar ferramentas para cidadãos enfrentarem questões do dia a dia e também turbulências econômicas. “Cada vez mais cedo as pessoas são responsáveis pelo seu próprio dinheiro e isso afeta, mais do que nunca, os riscos para o futuro financeiro pessoal e das nações”, disse secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, durante o lançamento do relatório em Paris.

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    De acordo com a organização, mais de 70% dos estudantes de 15 anos de idade da Austrália, Bélgica, Estônia, França, Nova Zelândia e Eslovênia já possuem conta bancária. O estudo mostra, entretanto, que apenas 10% dos estudantes conseguem resolver problemas financeiros de alta complexidade, como calcular taxas de juros e encontrar a melhor opção de crédito, além de planejar investimentos de longo prazo com base em um amplo panorama econômico.

    Os resultados da avaliação não são conclusivos quanto à melhor abordagem para a educação financeira no ambiente escolar. Em Xangai, por exemplo, quase 50% das escolas oferecem o tema no currículo, mas pouco mais de 20% o fazem em uma disciplina separada das demais.

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    Já a Colômbia, que obteve a pior colocação, também oferece o tema em metade das escolas, mas dessas, quase 40% separam um horário específico para tratar do tema. A OCDE diz que está desenvolvendo mais pesquisas para abordar esta questão no futuro.

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